O PSDB - MA, através do instituto Teotônio Vilela, PSDB –
Mulher e Juventude do PSDB não concordam com o retorno do senador Roberto Rocha
às fileiras do partido e criticam a forma encontrada pelo Diretório Nacional da legenda
para determinar a filiação do senador, que acaba de ter a sua expulsão do PSB –
MA, pela direção estadual que acatou indicação do deputado estadual Bira do
Pindaré, presidente do Diretório Municipal de São Luís. Os socialistas condenam
Rocha por traição e falta de ética enquanto membro do partido.
Queixam-se os tucanos maranhenses contra a imposição do
senador Jereissati que aceitou a filiação do senador maranhense sem ouvir a
direção estadual que alega ter executado um excelente trabalho, elevando o
número de eleitos nas últimas eleições e de novos filiados com grande potencial
político em mais de cem municípios do estado.
Roberto Rocha pretende ser candidato a governador do
Maranhão enfrentando o seu ex-aliado e protetor, Flávio Dino (PC do B (MA).
Esse fato sugere uma debandada do ninho tucano, principalmente daqueles que
apóiam a reeleição de Dino, como o vice-governador Carlos Brandão e o deputado
e secretário de Estado Neto Evangelista, comprometidos com o atual governo.
Mas, o ingresso de Roberto Rocha no PSDB deve ter outra
exigência a ser cumprida, como a direção estadual do partido para garantir a
sua indicação como postulante ao cargo de governador e que deverá ter o aval da
direção nacional para a concretização do feito dentro de poucos dias. O
ministro Sarney Filho (PV), também, tentou mudar-se para o PSDB, mas, tudo
indica ficará mesmo no Partido Verde, pelo qual disputará o Senado Federal.
Rocha, caso perca a eleição de governador continuará no mandato de senador até
o ano de 2022, ou seja, não perderá nada.
ESTUPRO, NÃO!
O ex-ministro Geddel Vieira Lima, aquele que escondeu em um
apartamento em Salvador mais de R$ 50 milhões, fruto de propina ou coisa que o
valha, pediu sua transferência do Complexo Penitenciário da Papuda para uma
prisão especial que lhe garanta integridade física e moral, pois correria o
risco de ser estuprado por outros presos. Geddel que “estuprou” cofres públicos
e angariou recursos financeiros aos montes com as suas ações criminosas, agora
teme ser vítima de estupradores contumazes presos na Papuda. A Justiça negou o
pedido.
IRMÃOS BATISTA
Os irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS continuam presos
pela prática de corrupção, lavagem de dinheiro e crimes contra o Sistema
Financeiro. Na audiência de custódia ocorrida na última sexta-feira, em São
Paulo Joesley disse que o procurador Rodrigo Janot ao revogar pontos da delação
premiada (a garantia de que os irmãos não seriam presos, por exemplo) foi
covarde e que isso aconteceu porque ele (Joesley) teve coragem de denunciar
poderosos do país. Hoje, 17 de setembro chega ao fim o mandato de Janot como
procurador geral da República.
TEMER NÃO TEME
Aparentemente tranqüilo o presidente Michel Temer (PMDB)
aguarda a decisão do ministro Edson Fachin ou do plenário do Supremo Tribunal
Federal sobre o encaminhamento ou não à Câmara Federal, solicitando abertura de
inquérito para apurar mais uma denúncia por crimes de organização criminosa,
corrupção e lavagem de dinheiro, protocolada por Janot. O julgamento deverá
ocorrer no STF na próxima quarta-feira (20). O presidente Temer trabalha para
viabilizar a pauta de votações das reformas que ele entende como necessárias e
urgentes, para tirar o Brasil do “buraco” em que o PMDB e o PT o colocaram.
DENUNCIADOS VOTAM
Com assento na Câmara e no Senado é incontável o número de
parlamentares denunciados por corrupção, desvio de finalidade, recebimento de
propina, enfim, pela prática de negócios escusos. E é na Câmara Federal que o
processo contra o não menos denunciado pelos mesmos motivos, o presidente
Michel Temer, quer dizer são os sujos que condenam e / ou defendem o mal
lavado. Mas isso faz parte da democracia brasileira onde todos são inocentes
até prova em contrário...
PRESIDENCIÁVEIS
Mossonoro, Álvaro Dias, Marina, Alckmin e o próprio Michel
Temer até agora poderão pensar em disputar a Presidência da República em 2018.
São nomes que não saem da mídia nacional, quase todos, por uma razão ou outra,
envolvidos em crime do “colarinho branco.” E os que ainda não foram denunciados
os serão até o ano da eleição porque vale a máxima de que “amigos não têm
defeito e inimigos não têm virtude”.
DESGASTE
Para um renomado cientista político de São Paulo, Rodrigo
Janot deixa, hoje, o cargo de procurador geral da República, muito desgastado
por dois motivos principais: a decisão monocrática de livrar Joesley Batista da
prisão, ao aceitar a sua delação premiada, ter voltado atrás, como se admitindo
o erro e as críticas contundentes da imprensa, somando ao suposto envolvimento
do procurador (seu braço direito Muller) que teria intermediado e fornecido
informações ao dono da JBS no episódio da delação premiada – bote premiada
nisso.
SERGIO MORO
O juiz Sergio Moro continua honrando o cargo e interrogando e
encaminhado à Segunda Instância, os corruptos e, por isso, merecendo o respeito
da sociedade ou parte dela que deseja que o país seja efetivamente passado a
limpo e os ladrões do dinheiro público na cadeia.
PALOCCI
O ex-ministro dos governos Lula e Dilma Antonio Palocci
desestruturou, emocionalmente, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o
nordestino pobre que enriqueceu. Já o atual presidente está rezando para que o
seu amigo Geddel Vieira não resolva fazer delação premiada, pois, quando se
lembra dessa possibilidade a aparente tranqüilidade cai por terra e o
nervosismo o ataca.
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