As privatizações no governo Temer


Por João Batista Azevedo (Interino)


O governo ilegítimo do presidente Temer está provando realmente para que veio. A sanha do presidente é passar para a iniciativa privada tudo que é estatal rentável. Cerca de 57 empresas das diversas áreas formam o pacote de privatizações que o presidente pretende levar a cabo até o fim de seu governo. Nesse calhamaço constam empresas como a Eletrobrás, portos, aeroportos como o de Congonhas, rodovias, campos de petróleo e até mesmo a Casa da Moeda do Brasil. Tudo isto tem o propósito fazer caixa e agradar o mercado financeiro. Entretanto o maior entrave está no tempo para levar até o fim esta intenção, uma vez que o ano que vem é de eleições para deputados e senadores e que estes estarão mais interessados em parecer defensores e representantes do povo e certamente não vão arriscar votando algo que venha de encontro ao funcionários ou que comprometam a soberania nacional.


Reforma da Previdência

Embora o governo tenha adiado para fevereiro a votação da reforma da Previdência, ainda é pequeno o entusiasmo dos parlamentares com o assunto. Para 48% das lideranças ouvidas, é baixa a chance de a proposta ser votada. Outros 29% avaliam como média essa possibilidade. Apenas 6% afirmam que é grande a tendência; 15% entendem que não há chance de a votação ocorrer até março; e outros 2% disseram não saber opinar.

Também há grandes reservas em relação à aprovação da versão mais enxuta da reforma, proposta pelo relator, Arthur Oliveira Maia (SD-BA) – objeto ainda de resistência por parte do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas considerada a mais viável pelos parlamentares.

Na avaliação de 48% dos entrevistados, a reforma da Previdência será rejeitada. Para 31%, passa, mas com profundas alterações. Outros 17% apostam que será aprovada com poucas mudanças. Apenas 2% acreditam que a proposta avançará sem alteração. Outros 2% não responderam


A MA-014

É de péssima qualidade os serviços de recuperação que o governo do estado estar a fazer na rodovia que corta a Baixada Maranhense, a MA-014. Em muitos trechos já recuperados o asfalto é tão ruim, mais parece uma borra asfáltica, que cria ondulações, chegando mesmo a sair as lascas, como madeira podre. Sem fiscalização por parte da Secretaria de Infraestrutura o serviço se arrasta a passos de cágado. Com a chegada das primeiras chuvas a população já teme pelo pior, que o serviço não seja concluído, e se concluído, quando chegar ao fim da rodovia, no trecho de Três Marias – Pinheiro, o começo, de Vitória do Mearim a Viana já seja preciso refazer novamente.


Homenagens justas

Na última sexta-feira, o Fórum em defesa da Baixada Maranhense prestou significativa homenagem a duas personalidade da imprensa maranhense que muito tem contribuído com a região da baixada. Os jornalistas Jersan Araújo e Carlos Henrique ( O Galinho) receberam as honrarias como reconhecimento da instituição pelos relevantes serviços prestados à comunidade baixadeira. As homenagens foram prestadas por ocasião da confraternização natalina dos membros do fórum, ocorrida nas dependências da AABB, no Calhau.


Adeus ao amigo de fé Othelino Filho

Ontem, ao cair da noite chovia no Recanto dos Vinhais quando fui informado da morte, em um Hospital de São Paulo, do meu amigo-irmão Othelino Filho. À lembrança vieram imediatamente os encontros na sede da Associação dos Moradores e na casa dele onde nos reuníamos todas as semanas para celebrar vitórias alcançadas nas incessantes lutas em defesa das causas coletivas, especialmente daqueles menos favorecidos ou sobre os poderosos e arrogantes oportunistas de plantão. Foram várias décadas de muito trabalho até ele ser reconhecido e convidado a contribuir com causas justas e necessárias, para o bem de todos os maranhenses.

Vivemos por muitos anos dificuldades que só os bravos enfrentam e superam sem se curvar, sem se entregar. As dificuldades são vencidas pela coragem, competência e altivez. E assim aconteceu com Othelino Filho que, por outro lado, não esquecia os amigos. Presente enquanto lhe foi possível ao nosso pequeno grupo de lutadores que se formou em meio à Ditadura Militar, já pelos idos de 1969, enfrentamos o satanás para defendermos a liberdade e a democracia: processos, prisões, agressões, ameaças. Não se redava o pé da luta.

Parte para eternidade um grande amigo, um excelente pai de família, deixando muita saudade e, com certeza a levando na sua alma, com a tranqüilidade do dever cumprido aqui na terra. A esse amigo, solidário como poucos, principalmente nas horas mais amargas da vida, desejo que Deus o receba no seu Reino com amor, transmitindo-lhe paz e resignação por essa viagem, digamos, prematura.

Em sendo verdade que na vida eterna nos encontraremos, quero encontrá-lo, amigo e abraçá-lo como sempre fazíamos quando nos víamos. Que lembrança, que Saudade!

Seu irmão-Amigo

Jersan Araujo



Execração pública

Com o advento das redes sociais está mais fácil saber da vida de todo mundo. Esta se não é uma coisa salutar, ao menos no campo político nos deixa informado sobre como andam votando os ditos representantes do povo. Votar contra o povo é condenar-se à execração pública. Muitos políticos Brasil afora tem recebido tratamento condenatório, uns até com agressões físicas além de verbais. Por esse vexame já passaram recentemente o deputado da tropa de choque do presidente Temer, Carlos Marun, que fora vaiado em solenidade pública em Campo Grande (MS). Depois foi a vez do senador Romero Jucá (RO), que em voo comercial fora interpelado por uma passageira.

Ontem foi a vez do Deputado Federal José Reinaldo Tavares que ouviu de tudo: pilantra, safado, ladrão, corrupto, vendido, entre outros adjetivos. Tudo isto por vir votando a favor do presidente Temer, contrariando assim seus eleitores. Esta manifestação aconteceu no desembarque do deputado federal no aeroporto Hugo da Cunha Machado, aqui em São Luis. A exemplo de Zé Reinaldo, outros deputados do Maranhão não estarão livres de manifestações como essa. Entretanto a maior execração ainda estar por vir: será a não reeleição deste deputados no pleito do próximo ano. Uma campanha está se evidenciando: “Deputado que votar contra o povo, não terá o voto do povo”.

Estamos de olho!




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