Precipitou-se o senador José
Sarney, do Amapá, ao processar o Jornal Pequeno por crime de injúria, calúnia e
difamação, expondo como um dos fundamentos o artigo “Sarney quer acabar com
Jackson”, de minha autoria. O assunto teve repercussão nacional através da
coluna do jornalista Sebastião Nery (publicada em vários jornais do país) e
comentada aqui pelo Dr. Peta e por Waldemar Ter, na sua coluna de
segunda-feira. Recebi e agradeço a solidariedade dos Othelinos (filho e neto) e
de vários outros amigos por e-mails e pessoalmente.
Sinto-me lisonjeado com essas
manifestações. Tenho a consciência tranqüila de que o meu alerta serviu para
chamar a atenção e, conseqüentemente impedir, a consumação pretendida pelos
órgãos de comunicação da família do “coronel” Sarney, de colocar em dúvida a
postura ética e a seriedade do governador Jackson Lago. Injuriar, caluniar e
difamar é atributo conferido a essa imprensa comandada pelo intocável senador
amapaense que tem aparência de democrata, sentimento e atitude de ditador.
Anunciar é preciso.
Denunciar, também, é preciso. Não interessa se o senador concorda ou não com
essa assertiva profética. Pelo sim, pelo não, deveria levar em consideração o
pensamento de Blaise Pascal (1623 – 1662): “Dois infinitos, meio termo – Quando
se lê depressa demais ou demasiado devagar, não se entende nada.” Apressou-se,
o Sarney na leitura do meu artigo ou na decisão de, por isso, processar o JP? Deveria
o senador atentar para outro pensamento de Pascal “... Nossa Natureza está no
movimento; o inteiro repouso é a morte.” Haveremos de viver, ainda muito tempo,
acompanhar e denunciar os seus movimentos contra os verdadeiros interesses do
Maranhão.
Intimidar? Somente os covardes
se intimidam. O processo de Sarney contra o Jornal Pequeno não vai intimidá-lo
nem tirar de mim este espaço. Aqui se diz o que ele, Sarney, pode repudiar, mas,
o povo e os leitores, em especial, apreciam conforme as manifestações acima
referidas. Cultivamos a liberdade que ajudamos a reconquistar nas ruas, lutando
contra a ditadura que censurava tudo, sob os aplausos dos que a serviram e dela
tiraram proveitos, inclusive, Sarney.
A luta do “Órgão das
Multidões” – lembrando o saudoso Ribamar Bogéa é pelo Maranhão. E se é pelo
Maranhão, não pode se omitir diante de uma nefasta e sórdida campanha do
“Sistema Mirante de Comunicação” objetivando arrancar do Governo do Estado um
homem de passado ilibado, legitimamente eleito pelo povo maranhense, como
Jackson Lago, apenas para atender caprichos de quem se considera dono do
Maranhão e dos destinos do nosso povo. O chega prá lá aconteceu em 2006 e vai
se repetir em 2008.
A imprensa sarneysista
vai continuar criando factóides, tentando mutilar o moral dos líderes da Frente
de Libertação, principalmente os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís, José
Reinaldo e João Castelo. Mas é o mesmo que chover no molhado porque a população
não acredita mais nessas “informações” forjadas de acordo com a torpe
imaginação dos seguidores da “seita” da ex-oligarquia, ávidos por agradar a
Branca e cheirar a fumaça do charuto do Jorginho...
E como diz um leitor,
o Sistema Mirante não quer apenas a maior parte da verba publicitária do
governo, mas, o GOVERNO de volta nas mãos, sob o domínio da dupla da Lunus e de
outras arapucas. É difícil. O tempo urge. É preciso correr muito e, pelo visto,
o cacique está quase cansado. Mas, achando pouco o que tem, quer ganhar mais R$
220 mil do JP como pagamento da suposta ofensa à moral do “barão do Curupu.” A
luta vai continuar!
Nenhum comentário
Postar um comentário