As
agressões verbais, os insultos com a utilização de palavreado fulo por parte de
deputados e secretários integrantes do governo estadual, contra os seus
opositores vêm se tornando uma rotina no parlamento e na imprensa. O prefeito
João Castelo tem sido a maior vítima dos afoitos governistas quem querem impor
e transparecer à opinião pública a força que eles têm e o moral que não a tem.
O
deputado e secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad, quando teve a
oportunidade de estagiar na Oposição ao grupo Sarney, se encarregou de colocar
em pratos limpos todas as mazelas praticadas pela oligarquia. Nas suas
denúncias envolveu o chefe do clã, a filha governadora e até o marido dela, seu
irmão. Em discursos no interior, na imprensa e em qualquer esquina abria o
verbo e falava como profundo conhecedor e ator coadjuvante dessa trama que
empobrece o Maranhão, e enriquece todo o elenco.
Nem é possível Alencar, aqui, os adjetivos que Murad usava para
qualificar o comportamento político e pessoal dessa gente que há mais de quatro
décadas comanda os destinos do Maranhão da forma que quer sob o manto do poder
desfrutado pelo chefe – mor José Sarney e da impunidade por ele imposta.
Na esteira desse atrevimento abominável surge agora o aprendiz do
senador João Alberto (PMDB), deputado estadual Roberto Costa (PMDB) a se
utilizar da tribuna da Assembléia Legislativa e dos espaços da imprensa para
tentar, com a mesma fúria e destemor, atacar adversários, preferencialmente o
prefeito João Castelo e, o que é pior, com acenos de aprovação da ala burra da
“oposição” que não observa a necessidade premente do nosso estado se livrar, o
quanto, antes dessa sarna maldita representada pela oligarquia, a única que
persiste no país.
Mas toda essa agressividade é motivada pelo desespero que aflige esse
grupo mandante, ao ver se aproximar o “fim do reinado” previsto para 2014,
iniciando-se a jornada, já no ano que vem com a derrota do candidato de Roseana
Sarney à Prefeitura de São Luís. Pelo menos isso é o que dizem 10 entre 12
observadores questionados sobre o assunto em tela. A revolta e a agressividade
dos poucos defensores do sarneysismo são exatamente o medo de perder o poder.
Obama, presidente dos Estados Unidos, com o fim da ditadura da Líbia
disse textualmente que o mundo não comporta ou não aceita mais ditaduras. E eu
diria que no Brasil não se aceita mais oligarquias. Lá a solução foi o
assassinato do “líder” Kadaffi, Aqui a derrota dos todos poderosos será, democraticamente,
no voto.
VILA DOS VINHAIS
A
Vila Velha dos Vinhais, como foi colocada na reportagem da jornalista Jully Camilo,
do JP, está sobressaltada com a possibilidade de ser prejudicada, em todos os
aspéc tos, com a construção da Via Expressa, de responsabilidade do Governo do
Estado. Os moradores, em sua maioria, observam que a avaliação não condiz com o
valor real das casas e terrenos que seriam desapropriados. Por outro lado, há
valores arqueológicos que deveriam ser preservados e que as autoridades
responsáveis por essa construção não levam a sério. Atropelam a história,
humilham os moradores.
A NOSSA IGREJA
A
Igreja São João Batista, edificada na Vila Velha dos Vinhais comemorou na
última quinta-feira (20) 399 anos de fundação. Segundo os dados históricos,
Pedra e banha de baleia foram a matéria prima usada nessa construção secular.
Nenhum estudo foi feito pelo governo estadual nesse sentido, valendo a ditatorial
tese de que quem está no poder pode tudo, manda em tudo, desrespeita tudo. Até
a história...
E aí cabe a pergunta, ou as perguntas: o Ministério Público pertinente ao
Patrimônio Histórico, ao Meio Ambiente (manguezais, rios e vertentes estão
sendo criminosamente atingidos) funciona? Por que tantas exigências da
Prefeitura que quer construir o Hospital de Urgência e Emergência e concluir a
Avenida Litorânea e, ao mesmo tempo deixa correr frouxo tudo que o estado
pretende fazer? Todas as obras são importa antes para o povo e para a cidade
quatrocentona então que seja feito. OP que não pode se aceitar é, de um lado,
funcionar os favores da lei e, do outro, os rigores da mesma alei. Dois pesos e
duas medidas, é inaceitável.
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