O
candidato a prefeito Tadeu Palácio (PP) declarou durante discurso proferido na
convenção que homologou o nome dele como um dos concorrentes à sucessão
municipal, que vai comandar uma verdadeira “guerra sem sangue” contra os seus
adversários João Castelo (PSDB) e Washington Oliveira (PT). Levando-se em conta
a disposição do ex-prefeito de partir para o tudo ou nada, pode-se presumir que
a campanha deste ano será marcada por discursos contundentes, agressivos; de
defesas e acusações mútuas. Saber se a população está disposta a ouvir esses
impropérios anunciados, só no decorrer da “batalha”.
Na
mesma linha, o candidato do PT, que reuniu governadora, ministros, senadores,
deputados e outras lideranças na convenção ocorrida na Praia Grande, na última
quinta-feira (28), também, não poupou críticas ao prefeito João Castelo.
Trilhando o mesmo caminho, Edivaldo Holanda Junior (PTC), assessorado por
Flávio Dino (PCdoB) e companhia, igualmente, não poupou a administração do
tucano.
A
vontade desses candidatos de desbancar João Castelo e assumir, cada um à sua
maneira e com objetivos definidos, o comando administrativo da capital, supera
os princípios éticos e ideológicos. É uma luta que se inicia agora, projetada
para 2014, quando estará em jogo o governo do Maranhão, há décadas sob o julgo
da oligarquia Sarney. As alianças mais espúrias concretizadas hoje poderão se repetir
daqui a dois anos porque, como foi dito, isso, para essa gente, não é
relevante. Relevante é o poder.
Arrogante
e ousado, Tadeu Palácio não titubeou em dizer que quer, uma vez eleito, receber
a Prefeitura do jeitinho que entregou a Castelo. Pergunta-se: com as escolas
caindo aos pedaços? Os alunos sem fardamento, merenda escolar e material
didático? Postos médicos abandonados, sem medicamentos e pessoal capacitado para
atender a população? Com as Avenidas Santas Dumont, Mário Andreazza e Estrada
do Parque Vitória intransitáveis? Com a Cidade Olímpica na lama? Zona rural e
vários bairros periféricos discriminados com relação à presença do poder público?
Sem a revitalização asfáltica de todas as avenidas que cortam a capital e dos
canais que antes provocavam alagamentos no Mercado Central e em outros pontos
da cidade?
Não!
Em caso de a população não reeleger Castelo, a Prefeitura será entregue ao
sucessor, completamente saneada, com obras realizadas, em fase de conclusão e
iniciadas, dentro dos padrões técnicos exigidos. É
uma questão de responsabilidade, de zelo com o dinheiro público e de
honestidade da gestão comandada por João Castelo que, aos olhos do povo, está
voltada, exclusivamente, para os reais interesses da população e da nossa
cidade, ao contrário do ocorrido em um passado recente quando, pelo ralo da
corrupção, vazavam as verbas públicas que deveriam ser aplicadas em obras e
serviços clamados pelas comunidades não atendidas.
WASHINGTON AFOITO
Estimulado
pela força da máquina estatal e com a presença da governadora Roseana Sarney,
de ministros e parlamentares, o vice-governador e candidato a prefeito
Washington Oliveira (PT) contrariando a própria posição de membro efetivo da
velha oligarquia, levitou, desconheceu aqueles que o cercam e discursou como
representante nato do novo, da renovação. Ora, ora! Ele é candidato do que há
de mais velho na política maranhense: a oligarquia Sarney. Métodos velhos,
discursos ultrapassados, promessas vãs, autoritarismo e demagogia.
Afoito,
com alguns momentos de prudência, o candidato de Roseana e sua “trupe” disse
que São Luís precisa de uma “administração decente.” Sugere o que realmente já
existe. O vice-governador deveria, isto sim, esclarecer a “indecência” que, por
exemplo, a CAEMA pratica contra os consumidores, dos recursos recebidos pelo
governo, oriundos do BNDS, que, ninguém sabe, ninguém viu; conforme denúncias
de deputados feitas da tribuna da Assembleia Legislativa.
Ele
perdeu a oportunidade de cobrar explicações do ministro de Minas e Energia (presente
ao palanque) sobre a paralisação das obras da Refinaria Premium. Também não
falou da conturbada obra de duplicação da BR-135, anunciada por mais de uma vez
pelo governo do qual faz parte. Portanto, se não fez ou ajudou a fazer pelo
Maranhão, o que fará por São Luís?
Comungando
dos “ideais” da oligarquia, o obediente Washington Oliveira tenta transmitir à
opinião pública uma independência que realmente não existe. Ele é instrumento da
velha e cansada oligarquia, que, estrategicamente, apresenta “o novo”. O “novo”
que não renova, mas, consolidaria o velho.
CASTELO
Quanto
a Castelo – como ele mesmo tem afirmado – haverá continuidade do trabalho,
execução com responsabilidade daquilo que projetou para São Luís e se
desenvolve cada vez mais, afirmando-a como uma capital acolhedora, humanizada e
progressista.
SÃO JOÃO BATISTA
O
candidato de oposição à atual prefeita, Surama Soares, de São João Batista, é o
Dr. Amarildo, que teve o seu nome homologado em convenções dos partidos que o
apoiam, no último dia 24 de junho, na sede da Colônia dos Pescadores. Amarildo
tem o apoio do grupo político liderado pelo ex-prefeito Eduardo Dominici com,
segundo as últimas pesquisas internas, grande chance de vencer a eleição. O
deputado federal Waldir Maranhão e as maiores lideranças políticas, sindicais e
comunitárias do município prestigiaram o significativo ato político.
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