Castelo recebe o apoio de trabalhadores do comércio informal



A vendedora ambulante Martiniana Pereira, 46 anos, moradora do bairro Santa Clara, sai bem cedo de casa para a Praça Deodoro, onde vende, há 19 anos, balas, água e crédito para celular, em frente à agência da Caixa Econômica Federal. Ela sustenta os dois filhos e uma neta com a renda de pouco mais de R$ 280,00 mensais, que fatura com a sua banca de camelô. Na terça-feira à noite, Martiniana, ou Marta, como prefere ser chamada, esperou acabar o evento que participava para abraçar o seu candidato, o prefeito João Castelo (PSDB), que concorre à reeleição. “A cidade tá progredindo, ele tá trabalhando muito, a gente tá vendo”, disse, satisfeita, depois de conseguir o seu objetivo.

Castelo e o seu companheiro de chapa, Neto Evangelista, foram ao encontro de dezenas de vendedores ambulantes para dizer que a categoria, assim como São Luís, também merecerá ainda mais atenção. E eles podem esperar todo o apoio da Prefeitura para trabalhar em condições dignas, com segurança e mais qualidade de vida. Quem preferir sair da informalidade poderá, inclusive, se tornar micro empreendedor individual. Basta se inscrever em um treinamento que será oferecido para capacitar os trabalhadores do comércio informal.

O comerciante Francisco de Fátima Barros dos Reis, 58 anos, que trabalha no Centro do Comércio Informal da Magalhães de Almeida, acha a proposta uma boa para a categoria. “É bom porque podemos trabalhar organizados, com segurança quando precisar, no caso de doença, por exemplo,” disse. Com o registro formal de comerciante, o trabalhador poderá contar com aposentadoria a partir de 15 anos de contribuição.

No encontro, Castelo pediu aos trabalhadores do comércio informal que lhe dessem oportunidade para concluir o trabalho iniciado na prefeitura de São Luís. “Vocês me deram tudo, a minha marca deixei no estado, agora quero deixar na capital, a cidade do meu coração”, exclamou Castelo, que nasceu em Caxias mais veio para São Luís aos oito anos de idade. Ele afirmou que no segundo mandato vai melhorar ainda mais a cidade com vários projetos de envergadura que tem para São Luís, “como o VLT, por exemplo, que vai facilitar e muito a vida dos trabalhadores. E as obras já começaram e seguem em ritmo acelerado”, enfatizou.

Presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de São Luís, José Ribamar Silva, o Barrão, conta que existe um respeito muito grande da categoria com o prefeito. “Com Castelo sempre tivemos liberdade para trabalhar e dialogar com a prefeitura e nós saberemos retribuir essa atenção”, disse o líder.

Trabalhador do comércio informal há 40 anos, Barrão lembra que a cobertura do Centro de Comércio Informal na Magalhães de Almeida foi obra de Castelo, com apenas sete meses de administração. Agora, promete ser um “multiplicador de votos” nessa campanha. “Vamos trabalhar a conscientização e massificação junto aos companheiros do comércio informal e transeuntes para levar novamente Castelo à Prefeitura”, assegurou Barrão. A Associação comandada por ele tem cerca de mil trabalhadores cadastrados que atuam no Centro, Cohab, João Paulo e São Cristóvão.

Dona de uma barraca de confecções, a comerciante Francisca Hilda Almeida de Oliveira, 51 anos, sete filhos, moradora da Vila Embratel, trabalha há três anos no Centro do Comércio Informal e diz que vai votar em Castelo por um motivo muito simples. “Tenho simpatia por ele, votei da vez anterior e o tempo foi muito curto para ele fazer o que pretende. Com mais quatro anos pode fazer o que não teve tempo ainda”, disse.

Nenhum comentário

Copyrighted.com Registered & Protected