O
endereço da apresentação será no auditório da Univima, Universidade Virtual do
Maranhão, situado à Rua Portugal, 199, na Praia Grande.
A
novidade para o espectador é que, em formato 3 D, novo circuito se desenha,
motivando o interesse de leitores e admiradores, incluindo novas parcerias para
o lançamento. No primeiro movimento, o poeta baterá um papo sobre os signos da
renovação e transformação em sua jornada e sua relação transcendental com a
poesia. Em seguida, a cantora Nathália Ferro, da cena pop-rock, conhecida pela
entrega e apelo emocional de suas performances, lerá seleção de poemas do autor,
com ênfase no desejo e paixão. E, no pós-tudo, sessão-autógrafos, aos
presentes.
A POESIA SOU EU, DE CASSAS
A
poesia de Cassas habita a convivência entre o esotérico e o popular, o místico
e o mítico, a energia e a graça, o social e o existencial, o cósmico e o
sentido da vida, navegando entre cartas de tarô e iniciações barrocas. Em seu
pensamento lírico, a fome de infinito e sede de eternidade casam-se com as
cintilações do cotidiano e os elementos do existir. Celebra o amor e a
sabedoria, mas não teme meter o dedo nas feridas da vida.
Muitos
de seus livros foram incorporados à nossa paisagem literária e ao gosto popular
como, República dos Becos, A Paixão Segundo Alcântara, O Retorno da Aura,
Rosebud, O Shopping de Deus & A Alma do Negócio, Ópera Barroca, dentre
outros.
Sua
obra já foi lida e destacada por parcela significativa da tradição crítica e
poética brasileira, como Carlos Drummond de Andrade, Antonio Houaiss, Josué
Montello, Ivan Junqueira, Leonardo Boff, Frei Betto, Marco Lucchesi, Lêdo Ivo,
Ferreira Gullar, Zeca Baleiro, Moacyr Scliar, dentre outros.
Executivo da alma, romancista da poesia,
trapezista luminoso de um circo de palavras, são expressões que designam seu
estilo de ser.
AUTO-PALESTRA E RECITAL :
FUSÃO DE ALTAS TEMPERATURAS LÍRICAS
A
auto-palestra de Cassas sobre poesia, seu motivo de ser e estar no mundo e o
recital lírico, por Nathália Ferro, terá como núcleo central o vigor de sua
poética centrada no ser e na eletricidade dos seus versos.
Apesar
de gerações diferentes, Cassas e Nathália vibram em oitavas o que pavimentou
zonas de convergência e compatibilidade recíprocas. Cassas, autor de uma poesia
que vibra em altas temperaturas líricas, assistiu em março passado, o show de
lançamento de seu Ep Instantes, no Teatro da Cidade, antigo Roxy, e deu notícia
dela em sua página no Facebook, como um “terremoto” “que vibra com a força de
um relâmpago e as cintilações de uma estrela solitária”.
Além
disso, padrões de independência estabeleceram fatores de atração que os situam
à margem da nomenclatura oficial. Apesar de estar no cume da carreira literária
e ser lançado por consagradas editoras, Cassas mantém-se ao largo de academias,
sindicatos e igrejas literárias. Mestre em becos, PhD em ladeiras, OFM das
águas do Maranhão, assim se autodescreve, entre humor e ironia, nos umbrais da
obra.
Já
Nathália, na flor do vintenário, procurou uma saída legítima para lançar sua
produção, através de selo independente e promover sua mensagem. Dela, alguém já
disse que parece uma fadista moderna.
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