Uma nova ordem política

Interinamente escrita por João Batista Azevedo (*)


No Brasil temos eleições de dois em dois anos. Embora os mandatos sejam de 4 anos, com exceção ao de senador, os demais eleitos para os cargos de prefeitos, vereadores, governadores, deputados estaduais e deputados federais, todos cumprem este tempo determinado pela constituição no exercício de seus mandatos, a menos que percam este nas barras dos tribunais. Mas mesmo indo às urnas em curto espaço de tempo, o brasileiro quase sempre se revela como um mau votante, e dessa forma tem escolhido mal seus representantes.
 

Uma das propostas em discussão no bojo da nova reforma política é a unificação das eleições. Teríamos só uma eleição. Para tanto, duas propostas são pensadas e discutidas pelas excelências de Brasília. Numa primeira hipótese, o mandato dos futuros prefeitos e vereadores seria de apenas dois anos – o chamado mandato tampão. Neste caso se poderia ter eleição ou os mandatos seriam prorrogados, incluindo-se aqui também o fim da reeleição, e coincidindo em 2018 com as eleições gerais para todos os cargos.

A segunda hipótese também pensada e discutida seria um mandato de seis anos para os futuros prefeitos e vereadores. Neste caso a coincidência das eleições gerais só aconteceria em 2022, uma vez que teríamos pela frente duas eleições em âmbitos estaduais e nacional, ou seja, a do próximo ano (2014) e a de 2018. Contra as duas, pesa o fato de que, em uma só eleição, o eleitor teria que escolher sete diferentes nomes para os cargos de vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente, além de que para esta segunda hipótese a consolidação de unificação das eleições estaria muito distante, e o país, ao que parece, está acordando.


Além destas, outras tantas propostas vão integrando o arquétipo da tão esperada reforma política brasileira. Que venha a melhor então!


A São Luís dos 401 anos


A nossa capital, São Luís – outrora a Ilha do Amor – no esplendor dos seus 401 anos, comemorados no último dia 8 de setembro, vive dias de verdadeiro pandemônio. A violência em escalada desafia as autoridades constituídas; os assaltos a ônibus acontecem todos os dias, agora com verdadeiros exércitos de malfeitores a arrastarem tudo de todos; o transporte público colapsado faz cair a cada quatro meses um secretário municipal da pasta; as ruas e avenidas continuam tabuleiros de pirulitos; os patrões e empregados do setor de transporte público paralisam suas atividades a qualquer hora do dia, ao menor desagravo de seus interesses, deixando os usuários de tal serviço, literalmente ao “Deus dará”; as praias, que seriam nossa única alegria, continuam um misto de sal, xixi e coliformes fecais, dessa forma, imprópria para o banho. Enquanto isso, pra lá, governa-se de maneira itinerante; enquanto pra cá, semeia-se R$ 2 milhões por mês, para que tudo continue como antes, como no quartel d’Abrantes...


A semana da pátria na Baixada


• São Bento – Uma multidão estimada em mais de cinco mil pessoas assistiu ao majestoso desfile cívico realizado pelos alunos das redes municipal e estadual de São Bento. O desfile que fora organizado pela Secretaria de Educação contou inclusive com a participação de estudantes e professores da cidade de Dorsten, da Alemanha. Eles estão participando de um intercâmbio entre as escolas CEMP Newton Belo Filho e Wulfen daquela cidade Alemã, que visa aprimorar conhecimentos, dividir experiências e romper barreiras por meio do ensino.


A primeira etapa dos desfiles começou no dia 5 de setembro na Praça Carlos Reis com apresentações dos alunos da educação infantil e do ensino fundamental (séries iniciais). No dia 7, sábado, o desfile começou às 7h30 e só terminou às 13h30, com apresentações dos alunos do 5º ao 9º ano e do ensino médio do município e do estado. 


No palanque das autoridades, além do prefeito Carrinho e seu vice, Isaac Filho, estavam secretários municipais, vereadores e assessores e demais convidados.

• São João Batista – Também não foi diferente. Uma multidão prestigiou o grande desfile cívico dos alunos das redes municipal e estadual de ensino, que fora organizado pela Secretaria de Educação local. O desfile que trabalhou o tema da “Copa do Mundo no Brasil”, em 2014, surpreendeu pela riqueza de detalhes. A juventude exaltou as riquezas e particularidades de cada estado que será sede dos jogos da Copa no Brasil. Os professores, diretores e supervisores escolares que se empenharam na realização do desfile também ganharam os aplausos dos espectadores.


O prefeito Amarildo Pinheiro, que garantiu toda a condição para a realização do grande desfile cívico, saudou e aplaudiu, do palanque oficial, ao lado das demais autoridades municipais, os estudantes de sua terra. Em sua fala, garantiu que nos anos seguintes da sua administração, mais condições dará para que professores e alunos realizem sempre os melhores desfiles cívicos.

(*)João Batista Azevedo – é professor graduado em Letras pela UFMA e pós-graduado em Língua Portuguesa pela PUC-MG e em Literatura Brasileira pela UEMA. É editor e administrador do “Blog São João Batista On Line”.

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