Troca de partidos

Encerrou ontem o prazo determinado pela legislação eleitoral, para os políticos que desejam ser candidatos às eleições de outubro de 2014, se filiarem nos partidos de suas preferências. Esse tema provocou comentários e denúncias, especialmente de parlamentares governistas que suscitaram até subornos supostamente oferecidos pelos novos partidos para rechear as siglas recém criadas (Solidariedade e Pros) com personagens eleitoralmente fortes do mundo político.

A ex-senadora Marina Silva não conseguiu aprovar, no STE, a sua Rede Sustentabilidade. A ex-senadora Marina Silva, para ser candidata à Presidência da República deveria está filiada a um partido político (até o fechamento da coluna na sexta-feira -04- não havia informações sobre sua decisão).


O PSDB, no Maranhão, filiou lideranças importantes mais pelo respeito que merecem pelo comportamento moral e ético, por parte da sociedade, como o pastor Bel além de várias outras personalidades em ato ocorrido na última quinta-feira. Em São Luís com a participação dos deputados federais Carlos Brandão, Pinto Itamarati e dos deputados estaduais Neto Evangelista e Gardênia Castelo. 


O PSDB maranhense continua sendo procurado pelos candidatos ao governo do estado Luís Fernando Silva (PMDB) e Flávio Dino (PCdoB) a independência e a grandeza de espírito do ex-prefeito João Castelo o farão, com certeza enterrar as agressões e os insultos de que foi vítima, durante o seu último mandato eletivo, e, juntamente com os seus companheiros, optar e apoiar aquele que na opinião dele e do seu partido, for melhor para o povo e para o Maranhão.
Os dois pré-candidatos citados apóiam (até agora) a reeleição da presidenta Dilma, enquanto os tucanos estão alinhados com o senador Aécio Neves.  


FEIRA DO LIVRO (I)


Há de se louvar a idéia da realização da Feira do livro, versão 2013, que aconteceu na Praia Grande, o bucólico bairro de nossa São Luís. Tudo a ver. Ali, juntou-se o útil ao agradável, haja vista ser a Praia Grande, ainda, um reduto de intelectuais, turistas, boêmios e apreciadores do nosso centro histórico, ainda que mal cuidado. Mesmo sem as atrações literárias de outros anos, valeu pelo espaço, e pela programação de palestras e shows que aconteceram nos diversos teatros ali localizados. 


Além dos lançamentos de livros de autores maranhenses já consagrados, a Feira abriu espaço para o lançamento dos novos talentos literários, como foi o lançamento do livro da professora e escritora maranhense Samaritana Pasquier, hoje radicada na Suíça. O livro “Suis-je devenue suisse?” (Eu me tornei suíça?), lançado na versão original, em Francês, no auditório da Aliança Francesa, contou com uma seleta platéia de estudantes universitários, professores e alunos do idioma francês. O livro retrata o universo da migração, o choque de culturas intercontinentais e as vivências da autora como militante de causas sociais e humanitárias. A autora já tem um projeto para uma publicação em português a qual poderá ser lançada na Festa Literária de Parati (RJ), no próximo ano.


FEIRA DO LIVRO (II)


A Feira do livro chega à sua 7ª edição como um evento que veio para ficar, ainda mais se pensarmos que estamos numa cidade tombada e reconhecida como patrimônio cultural da humanidade, berço de grandes poetas e notáveis prosadores. 


Criada por meio da Lei Municipal nº 4. 449 de 11 de janeiro de 2005, a Feira do Livro de São Luís é uma ferramenta de fortalecimento da vocação e produção literária do povo maranhense, para ser construída e realizada dentro do princípio da ação participativa, engajada na democratização social e cultural da cidade.
O evento, que precisa deslanchar muito mais, deve trazer para cá renomados escritores brasileiros. Será sempre bom ouvi-los em inteligentes conferências. Patroneá-la em nome de nossos grandes escritores de ontem e de hoje é uma forma de valorizar a literatura que aqui se faz.


Iniciada na administração do prefeito Tadeu Palácio, a Feira teve seqüência no governo de João Castelo com organização e brilhantismo. Esperamos que o engrandecimento deste evento e a realização de outros que possam enriquecer culturalmente o nosso povo, seja uma política dos governos estadual e municipal de hoje e de amanhã.
(João Batista Azevedo)


SANEAMENTO


A inexistência saneamento básico nos patamares exigidos e a ausência de políticas públicas para esse setor, deixam a nossa cidade e o nosso estado, em posição vergonhosa no ranque dos piores na prestação desses importantes serviços. A continuar assim, em dentro de poucos anos estaremos, todos, mergulhados à M, letra usada por lula para identificar uma situação inusitada. 


Para se chegar a essa conclusão, basta observar os esgotos a céu aberto correndo pelas “sarjetas”, principalmente nos bairros periféricos. Rede de esgotos inexistente ou danificada e a falta de água constante empobrecem a história e enfurecem a população consumidora que paga as contas sem receber os serviços dessa empresa chamada CAEMA, que, no momento é uma das mais denunciadas no PROCOM pelo absurdo dos serviços que “presta” aos consumidores.

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