BRASIL CORRUPTO

A corrupção no Brasil é o tema em discussão nos tribunais e na imprensa. Os corruptos, quando punidos não sofrem as penas que a sociedade, vítima deles, deseja. Aliás, há mais impunidade do que punição. Os “mensaleiros” do PT estão em liberdade e os beneficiários de propinas nos “negócios” da Petrobras tentam de todas as formas se livrarem dos rigores da Lei. Querem os favores da Lei. Mas o que esperar de um país que tem, só no Congresso Nacional, 37% dos seus integrantes envolvidos com o malfeito, respondo processos na Justiça? O que esperar de um país, onde a própria presidenta Dilma Rousseff diz ser difícil acabar com esse câncer que dilacera o patrimônio público e enterra a ética e a moral?

“Para acabar com a corrupção é preciso fortalecer as instituições” – sugere a presidenta petista. Fortalecer as instituições, indicar e nomear corruptos para comandá-las, resolveria o problema? Claro que não. O governo precisa ter autoridade, mostrar bons exemplos e nunca passar as mãos na cabeça dos denunciados e infratores.

O Tribunal de Contas da União já constatou superfaturamento em obras da Petrobras em valor superior a R$ 3 bilhões de reais, com destaque para as refinarias. A corrupção, segundo cálculos preliminares devem alcançar, só nessa empresa, R$ 20 bilhões de reais.

E os políticos? Os políticos, em sua maioria gastam cinco vezes mais para se elegerem, do que aquilo que vão ganhar em quatro ou oito anos de mandato, de salários e outros proventos. Fazem isso porque para eles o importante é o “foro privilegiado,” é a blindagem para não pagarem pelos crimes cometidos. O privilégio precisa acabar juntamente com a impunidade. É preciso que os poucos honestos apareçam. É preciso gritar e denunciar os inimigos da Nação.

NO MARANHÃO
Um novo governo vai dirigir os destinos do Maranhão a partir de 2015. A renovação já tardia na política e na administração enche de esperanças o nosso sofrido povo. Hoje o que se vê são obras inacabadas de estradas (federais e estaduais) que ao longo do tempo dificultam o tráfego de veículos e causam prejuízos aos seus condutores. Os serviços de restaurações na BR-135 são permanentes e quando um trecho é concluído logo volta a esburacar, o mesmo acontecendo na MA-014, transformados em exemplos de trabalho tecnicamente mal executados ou uso de material inadequado. Falta fiscalização às empresas contratadas. Faltam interesse e autoridade dos governos contratantes. Essa negligência precisa ter um fim.

A partir de janeiro (está bem próximo) uma nova cortina se abrira? A transparência dos gastos com o dinheiro público será, realmente, no nível amplo que a população deseja? Não perderemos a fé. Admitimos que a mudança seja salutar. Até porque pior do que está não pode ficar. O governador Flávio Dino tem reafirmado os compromissos de campanha de transformar o Maranhão com muito trabalho, honestidade e transparência em um estado mais justo e igualitário. Que assim seja!

SEM MANDATO
O senador José Sarney, finalmente, limpa as gavetas das mesas que ocupava no Senado Federal, e se prepara para vestir o pijama. Sem mandato o cacique maranhense buscará o aconchego do lar, com dedicação à leitura e, quem sabe, continuará escrevendo crônicas e artigos para os jornais do país, inclusive ao seu “Estado do Maranhão”. O fim é melancólico. Além de voltar à planície vem com a pecha de traidor: quando todos esperavam que ele votasse em Dilma (PT) foi flagrado sufragando o nome de Aécio (PSDB).

Uma posição incômoda para um político que fez história. Uma história de erros e acertos, de posições firmes e de fraquezas indisfarçáveis. De jogadas políticas admissíveis e outras nem tanto. Acabou! Pensava-se, até, que ele com a influência que matinha sobre Lula e (menor) com a presidenta, poderia influenciar na indicação de nomes para ocupar cargos federais no Maranhão e no Amapá. O ato de traição tirou dele a autoridade necessária para fazer tais pleitos. Sem mandato e sem prestígio, a exemplo da filha Roseana, resta ao senador Sarney, a aposentadoria.

AGRADECIMENTO

Aproveito este espaço para, pessoalmente e em nome da minha família agradecer a solidariedade dos amigos, o empenho dos médicos que assistiram e cuidaram do meu irmão Anacleto Araujo durante a sua internação no Hospital dos Servidores, vindo a falecer no dia 08 de novembro último. Agradecemos à Assembléia Legislativa que através dos seus departamentos Médico e de Assistência Social deu atenção especial ao funcionário dedicado e amigo; à Câmara Municipal de São Luís, à Prefeitura, Câmara Municipal de São João Batista e aos conterrâneos em geral pelas manifestações de solidariedade dirigidas à nossa família neste momento de dor pela perda de um ente tão querido.

Agradecemos aos companheiros jornalistas e radialistas que sofreram e homenagearam Anacleto, reconhecendo suas qualidades profissionais e de parceiro fiel e amigo. A dor Deus haverá de nos ajudar a amenizá-la, mas a saudade permanecerá para sempre em nossos corações. As lembranças de reuniões em família nas datas comemorativas marcarão, sempre, cada um de nós. A saudade dá a constatação de um sentimento saudável, pois estamos vivos. A saudade, no seu mais amplo sentido, nos acompanhará, fará parte das nossas vidas, eternamente. Finalmente, rogamos a Deus que acolha com amor o nosso irmão Anacleto Araujo, na sua última e eterna morada.





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