Com a aprovação de 72% da população, segundo revela a última pesquisa do instituto Exata, o governador Flávio Dino (PCdoB) e equipe, comemoraram na última sexta-feira (11) os cem primeiros dias de governo, mostrando os avanços conquistados nesse período em todos os setores da administração. Na contramão de todo esse entusiasmo, o governo Dilma Rousseff (PT) tem humilhantes 22% de aprovação no Brasil e continua envolta a mais vergonhosa e devastadora história de corrupção já registrada no país.
Como se não bastasse à constatação do desvio e lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha por empresários e servidores da Petrobrás, pela operação Lava-Jato da Polícia Federal, outros rombos envolvendo a Receita Federal, Caixa Econômica Federal, Ministério da Saúde e empresas de comunicação acabam de ser divulgados. E os três ex-deputados presos (André Vargas, Pedro Corrêa e Luís Argolo), beneficiários do esquema, são da base governista. A opinião pública não exclui, por assim dizer a presidenta Dilma Rousseff da responsabilidade nessa lamentável realidade. Daí esse baixo índice de aprovação do seu governo.
O governador Flávio Dino está, realmente, sabendo se comunicar com a sociedade, tomando providências cabíveis e no momento certo, relacionadas a alguns problemas de maior gravidade nos setores social, estrutural, educacional e na saúde. Os efeitos das ações na Segurança Pública, por ouro lado, pela complexidade dos problemas ainda não foram sentidos. A criminalidade aliada à violência continua metendo medo à população.
As mortes e as fugas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas ao que o apresentador da Rede Band de Televisão, Ricardo Boechad considerou no seu comentário da última quarta-feira de “incompetência suprapartidária”, não dão guarida. O que está faltando para melhorar? Mais investimentos, treinamento de pessoal, o quê, afinal?
Aí ninguém critica nem chama a atenção do governo, para essa realidade porque tem medo de ser cognominado de sarneysista. É a arma que alguns próceres do governo utilizam, na nossa modéstia opinião para intimidar a mídia independente. Conversando com um observador da política maranhense foi lembrado que a este colunista não pegaria a pecha, porque a posição deste repórter assumida publicamente ha cerca de 50 anos foi contrária aos atos nefastos dos governos da oligarquia. Nunca estivemos do lado de lá. Já a maioria dos que sevem o atual governo, também, serviram aos governos oligárquicos, com a mesma desenvoltura. Essa é a diferença.
DENÚNCIA GRAVE
A deputada Andrea Murad (PMDB) fez grave denúncia na semana passada, da tribuna da Assembléia Legislativa. Referia-se à suposta propina ou “comissão” de até 40% (não seria 30% como aconteceria no passado?) cobrada aos credores do governo desde o tempo de Roseana Sarney. Isto é: para os empresários que tem processos em fase de pagamento no Estado receber o dinheiro, teriam que pagar a alguém 40% do valor de cada processo.
Não interessa o grau de responsabilidade ou de irresponsabilidade que a parlamentar oposicionista representa junto aos seus pares, mas, considerando a gravidade da denúncia, cabe ao governo atual, tido pela maioria da população como transparente e bem intencionado, mandar apurá-la. À deputada cabe o dever de identificar e divulgar o nome ou nomes de supostos propineiros assim como os dos empresários chantageados nessa “operação”.
Para o esclarecimento da verdade não basta à defesa exacerbada do líder da bancada governista, deputado Rogério Cafeteira nem o agressivo pronunciamento da deputada Andrea Murad, no afã de tentar desqualificar o governo do PCdoB. É preciso muita calma e racionalidade nessa hora. Andrea e Cafeteira estiveram juntas, no período da oligarquia. Ele pulou de lado e ela continua defendendo os “restos mortais da velha política”. Questão de opção de cada um e que deveria ser mutuamente, respeitada.
AGRESSÕES
Nos tempos atuais de crimes e violência sem controle, pelo menos dois segmentos que interagem diretamente com a sociedade, deveriam dar exemplo de civilidade: a classe política e a imprensa. No entanto, o que se observa no parlamento e na mídia são trocas de agressões entre o opositor que denuncia e o governista que defende o seu feitor; da mesma forma, escribas acusando e agredindo setores do governo, às vezes sem motivos justificáveis, enquanto outros partem para a defesa para simplesmente manter o emprego. Não há imparcialidade nem bom senso na maioria dessas manifestações, via blogs, na maioria das vezes.
Até mesmo o experiente político e jornalista José Sarney não consegue disfarçar a sua “dor de cotovelos”, acentuada com a derrota de 2014, e agride o governador Flávio Dino que agora registra um pouco mais de cem dias à frente dos destinos do Maranhão. Vamos cumprir o nosso papel, modesto, porém, importante para a formação da sociedade, denunciando erros, revelando acertos, mas sem ofensas pessoais. Agressões verbais são tão nocivas quanto às físicas e não estão, para a maioria da população, contribuindo em nada para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, tão deseja e defendida por todos. Sejamos modestos. Ninguém pode se alto considerar “dono da verdade”.
À VIDA
Vamos celebrar a vida com fé e entusiasmo, alegria e solidariedade, abominando a arrogância, a inveja, a perseguição ao próximo, o ódio. Viva à vida!
A MORTE
A morte é inevitável. Um dia ela chegará a cada um dos seres vivos que habitam este planeta. Ela não distingue ricos de pobres. Todos são iguais. Lembre-se disso.
VIROSE?
Há uma semana tal virose que contaminou milhares de pessoas me pegou: febre, dores no corpo inteiro, inflamação da garganta, mal estar. Hoje, domingo, vou embriagá-la!...
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