A greve geral promovida pelas centrais sindicais, da última
sexta-feira (28), foi marcada pela violência. Barricadas, incêndio de ônibus,
enfrentamento com a polícia e saques no comercio foram registrados em varias
capitais. Enquanto os sindicalistas, nas ruas, enfrentavam o descontentamento,
principalmente dos usuários de transportes coletivos, impedidos de usarem o
direito de “ir e vir,” líderes sindicais degustam churrasco e cervejas geladas
nos melhores restaurantes do país.
O direito à greve e
às manifestações de protesto é sagrado. É uma atitude democrática,
absolutamente aceita pela sociedade. O que não é cabível é o fato de
baderneiros se infiltrarem nos movimentos para agredir pessoas, incendiar
veículos, arrombar o comercio e promover quebra – quebra. È a minoria das
minorias que procede dessa forma, mas, o suficiente para manchar o verdadeiro
objetivo dos trabalhadores e de suas legítimas reivindicações.
Lembro-me que no período do regime de exceção acompanhei e
participei de inúmeros atos de protestos. À época, porém, o povo “morria de
medo” de ser pego pelas forças reacionárias que apoiavam o regime. Integrava um
grupo de jornalistas (visado por outros) que pelas madrugadas escrevia nos
muros a conhecida frase “Abaixo a Ditadura” e distribuía nos retornos e
esquinas panfletos denunciando torturas nos presídios onde muitos morreram ou
foram assassinados. Foram longos anos de luta. E quando tínhamos a oportunidade
de dribla a censura e publicar matérias denunciando arbítrios, não escapávamos
de ser chamados ao DOPS ou à Polícia Federal para “esclarecimentos” ou de um
processo na Justiça.
A pressão psicológica era revoltante e estimulante para que
não desistíssemos da luta. Hoje a situação é diferente. Vivemos em democracia.
Somos vítimas de políticos que sangraram os cofres públicos pagando obras
superfaturadas e recebendo propinas milionárias. Vamos protestar, vamos lutar
pelo que acreditamos seja o correto, mas respeitar as decisões da maioria é o
mínimo de civilidade que podemos mostrar, mesmo discordando. A violência não
“está com nada”. É tempo de buscar o diálogo para dirimir conflitos.
CANDIDATURA
O advogado Petrônio ex-presidente do Sindicato dos Bancários
disse à coluna que será candidato a deputado estadual, pelo PDT, nas eleições
de 2018. “Estou me preparando para enfrentar a luta, estimulado pelo fato de
que o poder econômico não vai ser usado pelos poderosos para conquistar votos
do eleitorado que, desta vez, deve exercer o direito de escolher livremente os
melhores e mais capazes de representá-lo com sabedoria e dignidade nas casas
legislativas” – disse Petrônio.
BURAQUEIRA
O prefeito Edvaldo Holanda Junior já é considerado pela
opinião pública como um dos piores prefeitos de São Luís. A buraqueira
observada nas ruas e avenidas da capital, a falta de estrutura observada nos
hospitais e nas escolas, inexistência de medicamentos básicos, falta de leitos
e precariedade nas instalações hospitalares, seriam os principais motivos da
revolta da população para com a gestão municipal. O pior é a omissão da
Prefeitura com relação às críticas e às denúncias da mídia. Não explica nem
justifica as questões mostradas pelos órgãos da imprensa, geralmente publicadas
a pedido da própria população.
ENQUANTO ISSO...
Enquanto o prefeito da capital se desgasta, o governador
Flávio Dino, seu aliado de primeira hora, segundo as pesquisas cresce o seu
conceito em todo o Estado do Maranhão. A citação do nome dele por um delator da
Odebrecht, tudo indica não teve o efeito desejado pelos seus opositores mais
graúdos, como Sarney e Lobão, estes sim, enrolados até a alma com a Justiça.
Flávio Dino não esperou o “estouro da boiada” e antecipou a divulgação da sua
defesa através de uma declaração que lhe foi fornecida pela direção da Câmara
Federal que põe por terra a veracidade da afirmação do delator. “Nada a
esconder” – diz o governador.
O homem público – seria bom que Edvaldo entendesse – não
pode se omitir diante de fatos que atingem de cheio a sua imagem. Há
reclamações até de vereadores da base dando conta de que o prefeito “se fechou
em copa” para os problemas da cidade e evita recebê-los para dialogar sobre a
situação do município. Aí, meu caro, como diria um amigo meu, fica muito
difícil!...
MAIS ASFALTO
Com a aprovação pela Assembléia Legislativa, recentemente,
do programa “Mais Asfalto” o governador Flávio Dino deverá contemplar vários
municípios do estado com o asfaltamento de ruas e avenidas das sedes municipais
e das estradas que dão acesso a elas. As MAs, em grande número, também deverão
ser recuperadas já que a maioria delas se encontra muito danificada pelas
fortes chuvas que continuam caindo sobre o Maranhão.
MOACYR FEITOSA
Reconhecido pela competência e dedicação ao trabalho o
secretário Moacyr Feitosa, da Educação Municipal, trabalha com determinação e
boa vontade para colocar a gestão em ordem. Mas é como diz um professor:
milagre só Deus tem condições de promover. Segundo ele faltam condições mínimas
para o secretário desenvolver os seus planos em prol da educação em São Luís.
FESTA PARA FEITOSA
O advogado José de Fátima Feitosa foi homenageado ontem
(sábado) por familiares a amigos pela passagem do seu aniversário. São mais de
meio século de vida bem vivida. Ontem, por telefone ele disse ao colunista que
ainda esta semana estará aqui em São Luís para comemorar a data com a “Turma do
Bem” que aos finais de semana se reúne na Churrascaria do Roberto, na Curva do
Noventa para alegre bate- papo regado a cervejas geladas, para “molhar a
palavra”. Kleber, Cesar, Zé João, Zé Artur, Ricardo, Tomas, Fernando, além do
próprio Feitosa são membros efetivos do grupo. Ao ilustre amigo aniversariante,
os parabéns da coluna.
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