Quando um governo chega ao ponto de negar reajustes e até
pensar em reduzir salários de servidores ativos e aposentados, é porque a
situação é gravíssima. E, no caso em espécie, vitima significativa parcela da
classe média brasileira, além de ferir dispositivos constitucionais (mexer com
direitos adquiridos), tudo para tentar cobrir o rombo das contas públicas que
eles mesmos (governos), por incompetência ou má fé patrocinaram ao longo do
tempo.
O Palácio do Planalto, segundo denúncias da oposição foi
transformado em balcão de negócios, onde parlamentares são agraciados com
liberações de emendas em troca de votos a favor dos projetos de reformas. E,
enquanto o governo anuncia o corte de cargos comissionados é forçado a nomear
aliados de deputados e senadores, também, em troca de apoio no Congresso
Nacional. É uma incoerência atrás da outra.
O Brasil está falido e o governo perdido. As pressões por
resultados imediatos, geralmente a favor de grupos privilegiados, colocam
servidores estáveis e aposentados de “barba de molho”. O medo voltou a superar
a esperança. O desespero atinge a sociedade brasileira, apesar da inflação está
sob controle e o emprego voltando timidamente.
Em que pese o desgaste junto à população, com apenas cerca
de 10% de aprovação o governo Temer tem conseguido vitórias na Câmara Federal e
no Senado, mas, em compensação está fatiando cargo e aumentando despesas ao
invés de cortá-las, como prometeu. Nos Estados Unidos o presidente Donald Trump
contaria com o apoio de 80% dos americanos, mas não consegue vitórias no
parlamento porque lá, tudo indica, não tem instrumentos como “emendas
parlamentares, empregos para familiares e cabos eleitorais dos políticos.
O “jeitinho”, principalmente quando se trata de “ferrar” os
mais pobres só tem aqui no Brasil.
REFORMA POÍTICA
Falta dinheiro para aumentar salários, para investimentos na
malha viária, na saúde, na educação, mas não faltará para financiar as eleições
de 2018, orçada em R$ 3,3 bilhões que sairão dos cofres públicos, já vazios. O
Plenário da Câmara deverá aprovar o relatório da comissão que trata de outras
mudanças da Lei Eleitoral. O mais provável é instituir o voto distrital,
sepultando de vez as coligações partidárias para os cargos proporcionais
(deputados e vereadores). Todas as propostas de mudanças favorecem os que já
têm mandatos. Renovação dos parlamentos (municipais, estaduais e federais) só
se for por determinação do eleitorado. Prevalecendo a vontade deles, todos
continuariam nos seus devidos cargos.
ZEQUINHA SENADOR
O ministro do Turismo, deputado Zequinha Sarney quer ser
senador. “Cansou” de ser deputado federal, com o voto dos maranhenses. Para
tanto, não se faz de rogado e se aproxima do governador Flávio Dino e busca um
entendimento visando acordo para que ele (o governo) fique com uma vaga de
senador e ele com a outra. Isso só não foi combina com o povo e nem com a irmã
dele que, pelo menos até agora, pretenderia disputar o Governo do Estado. Mas,
a tentativa de acordo nesse sentido continua.
Prevalecendo esse entendimento, o que seria de Edson Lobão e
de João Alberto, cujos mandatos chegam ao final em 2018 e ambos têm a intenção
de renová-los? Como em política o impossível, de repente, é possível, tudo
poderá acontecer até 2018.
DISPUTANDO A VICE
Se o cargo de vice-governador não for eliminado na tal
Reforma Política que tramita no Congresso e deverá ser votada até o final de
setembro, comenta-se nos bastidores que o governador Flávio Dino está pensando
em “arrastar” o prefeito Edvaldo Holanda para o cargo e deixar a Prefeitura por
algum tempo sob o comando do vice-prefeito que é do PCdoB. Em caso de uma zebra
e o partido perder o governo estadual, ficaria com os cacos da prefeitura e
fôlego para se reorganizar. Carlos Brandão já não fala mais sobre esse assunto
e já trabalha pensando na Câmara Federal. Prevenido morreu de velho – diz o
ditado popular.
DOMINICI EM AÇÃO
Semana passada (terça e quarta-feira) o prefeito João
Dominici participou de reuniões com o Conselho Municipal de Assistência Social
em São João Batista, do qual participaram os secretários de Saúde e de
Assistência Social, respectivamente, Mauro Jorge e Eliane Aranha: o presidente
da Câmara Municipal, vereador Assis Araújo, o presidente do Conselho, Valdecir,
além de representantes da sociedade civil. O fortalecimento de políticas
públicas para o setor foi o assunto em destaque e o prefeito João Dominici
defendeu, na oportunidade, a participação de todos com a liberdade de exigir
dos poderes executivo e legislativo de São João Batista aprovação de projetos
que venham a fortalecer as políticas públicas nessa área, favorecendo,
principalmente, as camadas socialmente mais vulneráveis.
EM PROL DA FUNDAÇÃO
Voluntários mobilizados para a campanha que objetiva à
aquisição de berços e camas para o setor de pediatria do hospital do Hospital
do Câncer. Uma vasta programação será cumprida e com certeza a sociedade
maranhense vai colaborar e contribuir para o sucesso do evento que tem o apoio
da direção da Fundação Antonio Dino, que administra o hospital, prestador de
grande assistência a pacientes de todo o estado. É de se reconhecer o grande
apoio que o deputado Braide tem dado a essa instituição, assim como
significativa parcela da sociedade que, mais uma vez deverá apoiar essa
humanitária iniciativa.
E AS ESTRADAS
O governo estadual vem destacando na mídia o Programa “Mais
asfalto” particularizando São Luís e outras cidades maranhenses como
beneficiárias. Tudo bem. Mas, é bom lembrar que, para se chegar a essas cidades
“renovadas” precisa-se de estradas, igualmente transitáveis... Ou não?
DIA DOS PAIS
A coluna deseja muita paz, amor no coração, felicidade a
todos os pais do mundo. Parabéns!
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