O PASSO DO GOVERNADOR AO ATRASO



Até os últimos discursos da campanha de Flávio Dino e sua trupe o apelo que dirigiam ao povo era para que não permitisse que o Maranhão retrocedesse no tempo ao desmando da família Sarney e que ele (Sarney) como chefe da oligarquia representava o atraso, no Maranhão e no Brasil. Sentir a necessidade de ouvir o ex-presidente José Sarney (MDB) e ir ao seu encontro, na prática o governador comunista do Maranhão quer voltar ao passado e adotar práticas da velha política, abrindo o difícil caminho para chegar à presidência da República.

Pode ser que Sarney e outros ex-presidentes, “professores com mestrado e doutorado” na prática da velha política, adotem a “nova política” de Dino para arrancar o Brasil do buraco em que o PT, aliado do governador o meteu. Pode ser porque Lula da Silva “meteu a mão no jarro da República e permitiu que as velhas raposas da política, como o próprio grupo Sarney, também tivesse o seu quinhão.

A iniciativa do governador teve apoio do seu grupo político, tão ávido de poder como ele próprio. Pois bem, a atitude do governador, vista como ponto de partida para aliviar a desesperança e incertezas no futuro é válida, mas não nos tira a necessidade de observar que o oportunismo dele superou todo o empenho que possa e venha a ter em defesa do nosso estado e do Brasil. 

E POR FALAR NO MARANHÃO

Aproveito para denunciar o abandono da nossa malha viária com consequências dramáticas para quem escoa sua produção ou simplesmente tenta sair do seu buraco de origem, no caso São Luís onde cerca de 100 quilômetros de asfalto foram arrancados das ruas e avenidas e levados enxurrada abaixo no último período de chuvas. Aplicados irresponsavelmente, sem as devidas providências exigidas pela técnica da engenharia, como drenagem e preparação do solo para o recebimento da camada de assalto, tudo feito às pressas e sem critérios, para ganhar a simpatia popular e votos, jogaram o dinheiro público, literalmente, no buraco,

Há menos de um ano, também, a MA-014, na Baixada Maranhense foi recuperada com o serviço de tapa-buracos e recapeamento. Hoje a situação é duas vezes pior. De Viana a São Vicente Férrer, um percurso aproximado de 80 quilômetros gasta-se, no mínimo, três horas de viagem em carro de passeio e particular. Uma vergonha. Um atraso nunca visto. Em governos anteriores essa mesma estrada mesmo recuperada “nas coxas”, como se diz de um serviço mal feito, durava três anos. No atual parece que o prazo de validade é de um ano, apenas. Uma vergonha!    


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