Primeiro a assinatura da Revista Capital, em 2019 e 2020, sem licitação no valor de R$ 1,3 milhão. Depois a construção de quartos para “aconchegos” de casais no presídio de Pedrinhas, pelos mesmos gastos de R$ 1,3 milhão e agora a contratação de um canal do Sistema Mirante de Comunicação, ao qual o Estado (o povo) já paga milhões de reais para divulgar ações do seu governo, mostrando realizações que realmente não existem com tanta perfeição, à guisa de levar educação aos estudantes de alguns municípios maranhenses.
Ora, o Maranhão vergonhosamente tem uma taxa crescente de famílias que vivem abaixo da linha de pobreza em torno de 12,2%, quatro vezes maior do que a nacional que gira em 4,8%. Aproximadamente, o Maranhão tem 17% dos adolescentes de até 16 anos que não sabem ler nem escrever.
Este é o quadro deprimente da nossa realidade, mas o governador, através da publicidade paga, e paga caro, objetivando mostrar à opinião pública que tudo caminha às mil maravilhas. Ele engana alguns. A todos, duvido.
AS VACINAS...
Em outro extremo ele cobra e critica veemente o governo federal por suposta falta de vacinas, mas não diz que o seu governo teve capacidade de aplicar apenas 60% das doses recebidas por falta de planejamento ou incompetência.
LULA NA ÁREA
Agora que Luiz Inácio da Silva, o Lula, está livre de todos os processos que pesavam sobre suas costas e as condenações a ele impostas pela Operação Lava a Jato em Curitiba, por decisão do ministro Edson Fachin (STF), Dino reacende a esperança de ser o candidato a vice-presidente na suposta chapa liderada pelo petista em 2022.
Flávio Dino já demonstrou (só os TOLOS na entenderam) que a sua maior ganância é pelo poder. Quer porque quer ser a “régua e o compasso” de José Sarney. Deputado federal, governador, vice-presidente e presidente da República. Senador só depois... Não agora...
Como diria o ex-deputado Domingos Dutra, se ainda estivesse na lide, “para se dar bem e satisfazer a sua vaidade, Dino seria capaz de fazer acordos até com o futi”.
Bom, com o Sistema Mirante a preços que ultrapassariam R$ 20 milhões, acordos ou contratos estariam vigorando. É pouco ou quer mais?
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