Governo maranhense quer Weverton Rocha de volta





O senador Weverton Rocha está sendo instado por apoiadores a desistir da sua candidatura a governador e engrossar o apoio a Carlos Brandão. Essas tentativas de cooptação são vistas como fato normal por políticos profissionais como a senadora Elisiane Gama, que deixou o barco de Rocha para embarcar no navio de Brandão seguindo o exemplo do deputado estadual Othelino Neto, do qual já sabemos o que ele recebeu de compensação. De Elisiane comentam nos bastidores que terá direito a indicar nomes de correligionários ou parentes para algumas secretarias. O Estado já está dividido entre eles e somente eles, como sempre.

Os acordos com Rocha ou propostas nesse sentido estão sendo intensificados nesta semana. Enquanto isso o ex-governador Flávio Dino continua “cheirando o sovaco” de Lula, como se alguém com a fama que ele tem pudesse contribuir eleitoralmente para os candidatos do seu grupo. Há controvérsias.

Já a oposição com Roberto Rocha e Lahesio Bonfim não chega a um acordo e, dividida, dificilmente conseguirá derrotar o candidato governista, que além da máquina administrativa conta com o apoio, não se sabe a que preço, do maior grupo político do estado. Os prefeitos, apesar de desgastados por não fazerem absolutamente nada: estradas praticamente intransitáveis, escolas fechadas e sem merenda escolar, saúde funcionando em situação precária, entre outras mazelas, ainda têm certa influência sobre o eleitorado, mas ninguém aposta em quem deve ou não ser eleito. A indecisão ainda é maior do que a certeza em quem votar.

Observa-se grande desinteresse na política exatamente porque o comportamento da maioria dessa classe não estimula ninguém a comparecer às urnas. O eleitor vai mais para regularizar o título e não ter futuramente que ir ao Tribunal enfrentar filas e pagar multa. Por outro lado, é sabido que a compra de votos, principalmente no interior de estados pobres como o Maranhão, acontece em todas as eleições não obstante a proibição das leis vigentes.

A exemplo de anos anteriores, os políticos fazem as contas para saber de quanto vão precisar gastar para se elegerem. Eles passam para suas lideranças, chefes políticos e prefeitos, alguns milhões e estes repassam aos eleitores os ‘REAIS’ necessários, suficientes para um prato de comida e uma garrafa de pinga. Humilhação a que o eleitor se submete por absoluta falta de oportunidade que lhes são negadas exatamente por uma política desastrosa praticada por poderosos descompromissados com os interesses coletivos. Infelizmente essa é a realidade do nosso Maranhão, que a cada governo constata-se a pobreza aumentando e os poucos ricos ficando mais ricos. É o império da desigualdade social.

O governo de Flávio Dino, mostrado nas peças publicitárias bem elaboradas, é muito diferente na realidade. Dados de pesquisas oficiais mostram isso: aumentou a pobreza e o número de famílias pobres no Maranhão. Brandão e nem ninguém poderá fazer um governo pior do que esse, conforme o próprio Dino reconhece quando fala que Brandão fará melhor do que ele.

Quem dera!... Afinal, a esperança é a última que morre...



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