O jogo de Sarney


A estratégia do senador José Sarney visa exclusivamente o poder. Para ele não interessa o meio, mas, o fim. No artigo anterior comentei a possibilidade dele tentar uma aproximação com o ex-governador de São Paulo e candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin. Não deu outra. Através da filha e também senadora Roseana Sarney colocou o seu grupo oligárquico sob os pés do tucano. Roseana, para ser agradável ainda teve o desplante de declarar, segundo matéria publicada neste jornal, edição do dia 28 de abril último, que, no Maranhão é correligionária de João Castelo no que foi prontamente desmentida pelo deputado e pré-candidato ao Senado. Ser ridicularizado, desmentido, não incomoda os predestinados, famintos de poder...

A única chance que o cacique tem de retomar um pouco de prestígio é se conseguir levar o PMDB para os braços de Lula. O esquema traçado pelos governistas do partido é, além de entregá-lo ao presidente, indicar o vice na chapa do petista. Sarney, em virtude das arestas “apontadas para o seu fígado”, está descartado. Tenta emplacar o presidente do Senado, Renan Calheiros. Lula agradece. Afinal, seriam menos peso e menos comprometimento com o passado que ele mesmo abominava. Sarney está queimado. O jogo dele está manjado e desacreditado. Os dois candidatos mais fortes (Lula e Alckmin) preconizam um país que não pertence mais a essa política caduca e perversa praticada pelos oligarcas que a cada eleição, felizmente, diminui a sua força e seu poder de mando.

O Brasil precisa se modernizar e avançar. Não pode permanecer sob o jugo de políticos ultrapassados, miúdos no pensar e no agir. Os dados apresentados pelo governo de José Reinaldo, no setor educacional (elevou para mais de 310 mil o número de matrículas no ensino médio, de um vergonhoso patamar de 80 mil) é uma das inúmeras provas de que a oligarquia representa o atraso político – administrativo em nosso estado. Avançar nesse e em outros setores vitais para o desenvolvimento humano é uma obrigação do futuro governador e a filha de Sarney que mandou no Maranhão sozinha por quase 8 anos, claro, não é a pessoa indicada para cumprir esse desafio.

O PDT e o PSB, representados pelos pré-candidatos Jackson Lago e Edson Vidigal, respectivamente, defendem propostas em conformidade com o trabalho desenvolvido por Zé Reinaldo. E essa adequação de projetos para elevar o Maranhão a uma posição respeitável, de menos analfabetismo, desemprego, fome e miséria, levam o povo maranhense a ter esperança num futuro melhor. Para tanto é necessário barrar, nas urnas, as pretensões cada vez mais alucinadas de poder, dessa agonizante oligarquia.

  • CASA SEM PALHA

O prefeito de São João Batista, Eduardo Dominici presidiu a solenidade de assinatura de 50 (cinqüenta) contratos do Programa Pró-Moradia, dos governos federal e estadual, em convênio com a Prefeitura. Além dos mutuários, o prefeito e outras autoridades municipais prestigiaram o acontecimento e os processos tiveram o aval da Caixa Econômica Federal, representada por Genilson e da gerente Regional de Viana, Ana Luiza, representando o governo do Estado. O programa visa diminuir o déficit habitacional e o contingente de casebres de taipa e palha que só o senador João Alberto, integrante do grupo do atraso, acha que esse tipo de moradia deve continuar nas periferias das cidades e na zona rural. Que mentalidade...

  • ÔH CEMAR...

A Companhia Energética do Maranhão – CEMAR – inaugurou em fevereiro passado à subestação de Bom Viver – São Vicente Férrer, com o objetivo de melhorar a qualidade da energia fornecida à região da Baixada. Os consumidores, atendidos nesse item, não contavam, porém, que os cortes no fornecimento iriam continuar como está acontecendo hoje. Diariamente falta energia em vários municípios da região. O único meio de comunicação é através do telefone 0800 (XXXXXX) que atende na Bahia. Essa comunicação na maioria das vezes se torna impossível porque a Telemar, também, presta um péssimo serviço, principalmente no município de São João Batista onde os telefones normalmente sofrem pane. Fechando escritórios e demitindo pessoal, a CEMAR resolverá esse problema? Os consumidores exigem e merecem explicações, ou melhor, o fim dos blecautes.

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