O Maranhão e o futuro


Ouso dizer, motivado pelos últimos acontecimentos que, aos poucos vão clareando a posição de cada um nas eleições de outubro, que o Maranhão, no presente está organizado e anda para frente na busca da sua libertação do jugo Sarney. Tudo indica que a população já reconheceu e começa a defender a mudança tão esperada por segmentos da sociedade atentos e que conhecem profundamente a história política deste estado, usado indevidamente pela oligarquia Sarney sempre disposta a se manter no poder. Aliás, poder fascinante e indispensável na vida dos Sarney.

Desde 1965, portando há mais de 40 anos o chefe do clã assumiu o Governo maranhense, gostou e nunca mais desceu à planície. Lutou e se humilhou em determinadas ocasiões, pagou mico, mas conseguiu se manter no apogeu. Quando não no estado, consegue se eleger no Amapá. Quando está fora do poder executivo, consegue a Presidência do Senado. Quando a coisa fica preta, como agora, entrega-se ao presidente da República. Frustra companheiros de partido, manda a filha trair o PFL. Não abre mão de continuar, de uma forma ou de outra, ser uma carta importante no jogo político.

Do Maranhão ele quer o governo estadual para a filha. Do Amapá um mandato de senador. Basta para influenciar e, às vezes, mandar no país. No último caso, depende efetivamente da reeleição de Lula da Silva de quem se considera amigo, protegido e protetor. A cumplicidade é grande. A reciprocidade dos elogios é a prova desta afirmação. E só isso justifica o senador amapaense lutar contra o seu próprio partido (PMDB), com o qual nunca contribuiu apenas dele usufruiu para não lançar candidato a presidente e aderir ao atual mandatário do Brasil.

A liberação das coligações entre partidos nos estados favorece os “jogadores” da política brasileira. Livre da obrigatoriedade de apoiar o candidato do PSDB, A senadora Roseana além de puder apoiar o petista Lula no Maranhão, mesmo sendo do PFL poderá contar com o apoio deliberado do PMDB mesmo que este, no último momento decida pela candidatura própria à sucessão de Lula. E o objetivo dos caciques peemedebistas que na verdade nunca se identificaram com esse partido e nem com outros a que pertenceram era ficarem livres para jogar sem se preocuparem com impedimentos.

Renan Calheiros (mais um exemplo) em Alagoas está aliado ao PSDB no pleito estadual. É bom para ele, pois nem está obrigado a votar em Alckmin. Trabalha, como sempre, pelos próprios interesses. Não está nem aí para os princípios éticos ou partidários, mas, tão somente em se dar bem.

  • SÃO JOÃO BATISTA FESTEJA

48 ANOS DE EMANCIPAÇÃO

O município de São João Batista completou, no último dia 14, quarenta e oito (48) anos de emancipação política. O prefeito Eduardo Dominici falou com otimismo através de uma rádio comunitária local sobre o futuro do município que caminha a passos largos para ocupar uma posição de destaque, em termos de crescimento e desenvolvimento, entre os demais do Maranhão. À noite, na Praça de Eventos, a bancada “Mala Mansa” animou uma grande festa que contou com a presença maciça de joaninos e visitantes. Hoje, 18 de junho, começam os festejos juninos na cidade.

++ Quero agradecer e justificar aos leitores que através de e-mail ou pessoalmente reclamam da minha ausência em alguns domingos com os meus modestos artigos. É que, quando isso acontece me encontro em São João Batista e nem sempre consigo utilizar a internet para enviar as matérias. A Telemar e a Cemar têm lá suas culpas...

Agradeço e peço desculpas aos leitores.

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