Oposição rediscute nome do candidato ao governo


Diante da impossibilidade de uma coligação PDT / PSDB em virtude da candidatura de Cristóvão Buarque a presidente da República, lideranças estaduais dos dois partidos estão analisando o novo quadro e os tucanos já pensam em lançar candidato próprio à sucessão de Zé Reinaldo. Essa possibilidade uma vez transformada em realidade afetaria em cheio a candidatura de Jackson Lago que tem, no PSDB, o mais significativo apoio. Aliás, o candidato pedetista tem comentado com amigos que o deputado João Castelo tem se postado com muita dignidade, coragem e lealdade em todo esse processo.

Mas é claro que acima dos interesses e respeito mútuo dos dois líderes existe a questão partidária. Ambos têm o dever não só de lutarem pelo crescimento das siglas que representam como atender ao chamamento da sociedade ávida por um desfecho feliz – isto é – que culmine com o fim do mando da oligarquia que infelicita o povo maranhense a mais de 40 anos; que não impõe limite à sua ganância de poder; que trabalha tão somente para saciar o próprio ego e alimentar a vaidade pessoal.

Está em jogo a proposta de libertação do Estado. Ou fica livre do jugo dos Sarney ou volta ao estado de calamidade a que foi submetida graças aos desgovernos da senadora Roseana que quer porque quer retornar ao trono, e se vingar dos seus adversários. O governador José Reinaldo não pode titubear, mas avançar na sua proposta de melhorar os níveis sociais da população. Isso significa fechar o cerco, abraçar a luta da mudança sem se deixar intimidar. Digo isto porque me chegaram informações de que estariam em gestação planos de denúncias, pressões, também admitidas como chantagem contra o governador. Apesar disso, não se pode aceitar recuos. Não há guerra sem mortos e feridos. A promove quem tem coragem e determinação.

O deputado Manoel Ribeiro conhece profundamente o comportamento político do chefe da trupe oligárquica. É vítima costumeira das armações dela. Agora foi o irmão, deputado Pedro Fernandes o achincalhado e desrespeitado. Reagiu com mais veemência do que Ribeiro que vem se contentando com as educadas explicações do guru acostumado a “morder” e “abanar” suas vítimas. É o momento de juntarem-se a Jacson, João Castelo, Vidigal e José Reinaldo e “liquidar a fatura” no primeiro turno. Não é mais admissível engolir a traição de Sarney. A população está pronta para agir, através do voto livre e soberano. Espera-se que os políticos bem intencionados encontrem o caminho certo, o curso da vitória. A vitória que será também e principalmente do Maranhão.

  • E as Associações?

Por força de uma liminar concedida pela Justiça, estão suspensos os convênios entre o governo estadual, associações de moradores e/ ou fundações. O pedido foi feito pelo Tribunal de Contas do Estado e teve como motivo uma Fundação do município de Chapadinha que não estaria regular. Por essa razão, os convênios assinados pelo estado e essas entidades, visando, especialmente a construção de casas para famílias sem renda, estão parados. Cabe à Procuradoria Geral do Estado recorrer da decisão e pedir a cassação da liminar. Os presidentes de entidades vêem nessa atitude do TCE motivação política.

  • Convento

O livro do jornalista Emílio Azevedo está sendo muito procurado nas livrarias e bancas de revistas de São Luís. Todos os amigos que já tiveram a oportunidade de ler o trabalho de Emílio o consideram muito bem e necessário. Afinal de contas o senador José Sarney poderá até se considerar dono do Maranhão, mas não pode e nem deve ser imune às críticas e denúncias fundamentadas como aquelas inseridas no livro sobre o Convento das Mercês.

  • A venda

Muito grave a denúncia do deputado Domingos Dutra tratando da possível venda da candidatura a vice-governador na chapa encabeçada por Roseana Sarney ao deputado Clovis Fecury. O dia da Convenção para homologação de candidaturas está chegando. Logo o povo ficará sabendo se essa estória tem fundamento ou não.

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