Tem-se observado neste segundo
turno das eleições em São Luís o candidato Flávio Dino afoito, deixando
transparecer obsessão pela vitória, influenciado a jogar pedras no Castelo que,
por sua vez, é instado a responder as agressões, mas com muita elegância,
evitando o tom rasteiro, proposto pelo seu adversário. Essa é a visão que temos
desse embate político que tende a esquentar ainda mais com a aproximação do dia
26 de outubro. As provocações contra o tucano são diretas e o chamam para a
briga. Ele, Castelo, limita-se a esclarecer sem atacar, no mesmo nível, o
opositor que, impensadamente, já chamou, até a chamar o governador Jackson Lago
para a briga.
No comentário anterior lembrei
um ator de novela global com a frase: “É preciso ter muita calma nessas horas”.
O candidato do PSDB não pode ser acusado de baixar o nível da campanha, por se
defender de acusações maldosas e inverídicas. Não seria prudente silenciar e
deixar a população em dúvida sobre a sua vida pública. Para exemplificar:
quando Dino diz na sua propaganda que ele é o único candidato, no segundo
turno, com “ficha limpa, sem processo na Justiça” quer dizer que Castelo tem
ficha suja, o que não é verdade. Foi acusado, injustamente, por não pagar uma
multa, tanto que ganhou a causa por unanimidade no TER e no TSE.
É imprescindível esclarecer
que quando se tenta afastar um candidato da disputa eleitoral através de
processos – muitas vezes inócuos – demonstra-se medo do resultado das urnas. E,
nos parece, é isso que está acontecendo nesta campanha. Mas o povo e as forças
políticas democráticas que mais contribuíram, na Frente de Libertação, para
banir o sarneysismo e eleger Jackson Lago, estão com Castelo. O outro
candidato, Flávio Dino, pedindo ou não pedindo, mas, querendo (disse que apoio
não se rejeita) têm infiltradas ao seu lado as forças do atraso. As forças que
dominaram e aniquilaram o Maranhão por mais de quatro décadas. Quem tiver
alguma dúvida disso é só verificar quem está com quem nessa luta.
Cresce o desespero do “lado
de lá” na medida em que os apoios vêm como enxurrada para João Castelo. Como
disse o deputado federal Sebastião Madeira (PSDB), prefeito eleito de
Imperatriz, “as bandeiras vermelhas vistas no início do segundo turno foram
amarelando, amarelando e hoje o amarelo do45 predomina em todas as ruas e
avenidas de São Luís.” Madeira e o seu colega de Câmara, Ribamar Alves (PSB)
participaram de um almoço, na última quinta-feira, promovido pelos funcionários
do setor de saúde, em apoio à candidatura de Castelo e em homenagem à médica
Helena Duailibe (vice), no Lítero Recreativo Português, onde vários oradores
defenderam a necessidade de São Luís eleger um prefeito comprometido com o povo
e de comprovada competência e experiência para exercer o cargo: João Castelo.
O “CABO ELEITORAL” LULA
Falaram todos e eu repito
aqui, neste espaço, que Lula – considerado pela maioria dos brasileiros, bom
presidente da República – tem-se revelado um péssimo cabo eleitoral. Os
exemplos podem ser citados a partir de 2006 quando, em Timon, ao levantar o
braço de Roseana, declarar apoio a ela e pedir votos do povo, despencou e
perdeu a eleição. Marta Suplicy, de São Paulo caiu segundo as pesquisas e
outros candidatos Brasil a fora, perderam logo no primeiro turno. O desempenho
do presidente como “cabo eleitoral” é péssimo...
ALDIONOL SALGADO
O jornalista e ex-vereador
Aldionor Salgado (PDT) ao ser questionado pela coluna sobre as eleições em São
Luís, disse textualmente: “voto em João Castelo e o apoio porque entendo que,
no momento, ele representa a renovação, as forças progressistas. Uma suposta
vitória do outro candidato possibilitaria o retorno ao retrocesso. Basta vê o
grupo que o apóia.” Salgado acredita na vitória de João Castelo “como mais um
passo significativo rumo à libertação política e administrativa do
Maranhão”.
RETORNO DE BIA
Depois da grande vitória
obtida nas últimas eleições em Paço do Lumiar, a prefeita eleita Bia Venâncio,
retorna a São Luís, amanhã, de uma viagem que empreendeu para descansar e
revigorar as energias para o grande desafio de administrar um município com o
pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do Brasil. Bia garante que vai
reverter essa triste realidade.
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