Jersan Araujo
O senador José
Sarney quer presidente do Senado Federal pela terceira vez. E será. Apesar de
ter dito e repetido muitas vezes que não seria candidato, no fundo, gostaria de
receber um apelo do presidente Lula e ser aclamado pelos colegas de partidos
atrelados ao governo. Paralelamente, agia à calada da noite, e viabilizou-se
com o apoio dos partidos de oposição, com destaque para o PSDB e DEM. Diante da
impossibilidade de Lula em abraçar a sua candidatura e da recusa do petista
Tião Viana em renunciar, o senador amapaense sinaliza, a essas alturas, apoio
ao candidato da oposição ao do presidente Lula, principalmente se esse
candidato for Aécio Neves.
As mágoas que guarda
contra o governador de São Paulo, José Serra, a quem é atribuída a denúncia
contra Roseana Sarney em 2002, que culminou com a retirada da candidatura dela
à Presidência da República, também, são “negociáveis” desde que o PSDB se
disponha, realmente a apoiá-lo. Não há dúvida de que o motivo preponderante
dessa postulação do senador amapaense está diretamente ligada à necessidade de
ter mais poderes para tentar livrar o filho das garras da justiça e da polícia.
Quer salvar, como sempre o fez, a própria pele e a pele dos seus filhos,
envolvidos em atos ilícitos.
Cheguei a
admitir nesta coluna que o senador José Sarney não teria coragem de disputar,
no voto, a presidência da Câmara Alta. Errei na avaliação. Nas confirmo que
essa “disposição” dele de “topar a briga” está impulsionada pela necessidade de
adquirir mais poderes e influenciar nas decisões sobre os processos envolvendo
o filho Fernando Sarney. Para ver prosperar os próprios interesses, Sarney
enfrenta qualquer desafio, e, para tanto, usa o partido em que estiver (agora o
PMDB) e o Maranhão, como moeda de troca, como bem o diz o deputado Julião Amim
(PDT) e ratifica Domingos Dutra (PT).
O senador
amapaense não está um pouco incomodado se a sua candidatura vai ou não
prejudicar a eleição de Michel Temer para a direção da Câmara Federal. Também,
a essas alturas, não se está nem aí para Lula, em fim de mandato. Assim foi em
1985 quando chutou seus aliados do regime militar e se transformou no mais
ferrenho defensor da candidatura de Tancredo Neves, de quem foi vice-presidente
e depois, com a morte do mineiro, ascendeu à Presidência da República.
CASTELO
ATACA
O prefeito
João Castelo, preocupado com a chegada das chuvas e nas deficiências da infra-estrutura
da cidade, autorizou os técnicos do município a detectarem os pontos de
alagamentos e a encontrarem solução para os problemas. Ao todo são 27 (vinte e
sete) pontos críticos que precisam ser recuperados emergencialmente. Não
precisa dizer que são ações de um administrador que se preocupa em melhorar a
condição de vida da população que sofre, faz tempo, com problemas dessa
natureza.
FEIRA DOS
VINHAIS
Feirantes e
consumidores do bairro Vinhais e adjacências estão felizes com a decisão do prefeito
em solicitar, através da Procuradoria Geral, o embargo das obras que estavam
sendo realizadas na “pracinha” e o conseqüente despejo dos feirantes daquela
área. O processo tramita na justiça e o julgamento do mérito deve ainda demorar
algum tempo. Mas essa vitória dos feirantes sobre a atitude do ex-prefeito
Tadeu Palácio, que pretendia expulsá-los os deixou muito satisfeitos. “O
prefeito João Castelo demonstrou, mais uma vez, que se preocupa com o povo e
quer oferecer a ele uma melhor condição de vida” – disse-me um dos líderes do
movimento pela manutenção da feira.
VITÓRIA DE BIA
A prefeita
de Paço do Lumiar, Bia Venâncio ganhou a primeira batalha contra os seus
adversários que entraram na Justiça querendo arrancar-lhe o que o eleitorado
luminense lhe outorgou. A sentença favorável a Bia foi prolatada pela juíza Jaqueline
Reis Caracas, no processo 820/08, no qual a prefeita foi acusada de praticar
abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral passada. “Fui eleita pelo
povo de Paço do Lumiar de forma honesta e justa” – comemorou a prefeita.
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