Manifestações contra os escândalos do Senado


                 A desastrosa administração do Senado, sob a presidência do senador José Sarney começa a provocar protestos em vários segmentos da sociedade brasileira. O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, no intuito de defender o senador amapaense culpa a imprensa, numa surpreendente revelação pública, contra ao que chama de “denuncismo” da imprensa. Demonstra o presidente que a liberdade de imprensa só é aceitável quando lhe é favorável e aos seus seguidores. Defender os desmandos, o favoritismo de amigos e parentes com o dinheiro do contribuinte, para Lula, deve ser fato normal, postura não condizente com o cargo que ocupa.
                     Cada dia que passa são descobertos atos “secretos” que, por si só, denunciam como essa administração do senador Sarney está repleta de irregularidades. Mas – é de bom arbítrio lembrar – que não existem apenas jornais e jornalistas que, no propósito de defender o interesse da população, criticam o abuso do uso do dinheiro público. Jornais e jornalistas, inclusive do Maranhão, descompromissados com a verdade e com os seus leitores, não só defendem, como admitem que o presidente do Senado é vítima de uma campanha orquestrada pelos seus inimigos. Apenas isso.
                        Quem já teve a oportunidade de ler comentaristas e articulistas renomados como Leandro Fortes (Carta Capital), Ricardo Noblat e Alexandre Garcia (Globo), Gabriela Guerreiro (Folha Online), Alan Gripp, Lucas Ferraz e Kennedy Alencar (Folha de São Paulo), Dora Kramer (Estadão) e Hélio Fernandes, além da revista Veja e vários outros órgão de comunicação espalhados pelo Brasil, deve concluir que o senador Pedro Simon (PMDB) tem razão de sobra para pedir ao seu colega Sarney que se afaste da Presidência. Mas, há quem entenda a necessidade da renúncia do presidente, assim como o fez Renan Calheiros quando se viu acuado por razões semelhantes. Aliás, eles (Sarney, Collor e Renan) são semelhantes em quase tudo. A diferença é que os dois últimos não usam bigode...
                        Além de São Luís, outras cidades deverão, nos próximos dias, realizar manifestações pela ética no Senado e a conseqüente renúncia do presidente amapaense. Até agora ele (Sarney) garante que nem pensa nessa possibilidade. Ele se acha...

ENTREVISTA DE GARDÊNIA
                         A deputada Gardênia Castelo (PSDB) concedeu entrevista na última sexta-feira à Rádio Universidade, quando, respondendo às perguntas do entrevistador Adalberto Melo, comentou a sua atuação parlamentar e enumerou alguns projetos apresentados por ela à apreciação da Assembléia. “Não pretendo ser igual a um legislador especialista, ou seja, não ser aquele que só legisla sobre um determinado assunto, ou em tordo de uma determinada causa. Porque o Maranhão tem uma multiplicidade de problemas a serem enfrentados” – disse. 
                            É de autoria da deputada tucana, projeto    que isenta da taxa de inscrição em concurso público,” a pessoa que apresentar o comprovante de sua condição de doador de sangue e que tenha feito pelo menos duas doações no período de 12 meses, antes da realização do certame”  Para ela, isso “estimula ao cidadão doar aquilo que lhe é mais precioso, justamente para salvar outras vidas”. E completou “Doar sangue é sobretudo um ato de nobreza, de fé e de respeito pela vida do próximo”.
                               “Campanha continuada de repúdio aos crimes de violência praticados contra a mulher” é pretendida pela parlamentar através de um Projeto de Lei. Justifica afirmando “a violência contra a mulher vem assumindo contornos de calamidade pública no Brasil. E no Maranhão, não poderia ser diferente”. A proposta da deputada Gardênia Castelo “é para que haja uma campanha sistemática em órgãos públicos e privados, particularmente em hospitais, ambulatórios e centros de saúde, por via de cartazes, folders, livretos, divulgando, inclusive a foto do agressor caso a vítima concorde, para que essa divulgação funcione mesmo como uma ação reflexiva e intimidatória.       
                                   OUTROS PROJETOS
                                   Propondo a criação da “Empresa Inclusa” – que é “justamente aquela que tem iniciativas favoráveis a inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais no mercado de trabalho e que apresente alternativa para a capacitação dessas pessoas, promoção de eventos culturais ou desportivos dirigidos a esse público. Essas empresas receberão um selo rotulado de “Empresa Inclusa”, que poderá ser exibido como se fora um Troféu da Cidadania”.
                                    No Brasil existem mais de 100 mil enfermeiros e 900 mil auxiliares e técnicos de enfermagem. No Maranhão são 23 mil, sendo cinco mil enfermeiros e 18 mil auxiliares e técnicos de enfermagem. Em respeito a esse grande contingente de profissionais da área de Saúde Gardênia Castelo apresentou projeto instituindo a Semana Estadual da Enfermagem “numa tentativa de premiar essa fantástica categoria profissional que tanto dá de si para nossa saúde, independentemente das condições sociais, ambientais, políticas, religiosas, culturais a que pertençamos, na guerra ou na paz.”
                                 Gardênia falou, também, da sua preocupação com relação ao desemprego e em trazer para o Maranhão recursos financeiros, humanos, materiais e tecnológicos. Nesse sentido, já está se articulando com a bancada de deputados federal, visando o desenvolvimento do estado, possibilitando a criação de vagas de trabalho, destacando o Porto do Itaqui onde precisam ser realizadas obras e serviços, dada a sua “monumental importância como corredor dentro norte do país, formado pelos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, oeste da Bahia, parte do Pará e do Mato Grosso, consolidação este, dependente em grande escala, da conclusão da ferrovia Norte-Sul.  
                                 OI, CADÊ VOCE?
                                  Instalou-se em São João Batista a prestadora de telefonia celular Claro. E é claro que a cobertura é péssima. Quase todo dia entra em pane. A Oi não é uma das campeãs de reclamações. E os usuários que querem cancelar um plano sofrem. São “atendidos” por uma “atendente” virtual, obrigando o cliente a falar em código. É muito difícil...
     

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