O Partido dos Trabalhadores exige
dos que pretendem concorrer a mandatos eletivos que se pré-inscrevem nominando
o cargo que vão disputar. Diante das incertezas quanto à ida ou não do PT para
os braços do PMDB de Roseana Sarney, o suplente de deputado Washington Oliveira
preferiu não arriscar, fazendo a sua inscrição para vice-governador, deputado
federal e deputado estadual, esperando que o futuro defina o caminho a seguir.
Há quem aposte numa intervenção do
Diretório Nacional na seccional do PT para viabilizar a coligação com o PMDB e
não com o PCdoB como definiu a maioria dos delegados no Congresso realizado nos
dias 26 e 27 de março. Vencendo os peemedebistas há os que entendem ser
precipitada a candidatura de Flávio Dino que, nesse caso, teria apenas o apoio
do PSB de Zé Reinaldo.
Misturando-se a tudo isso,
existem aqueles que acreditam, ainda, na possibilidade do Tribunal Superior Eleitoral
– TSE – baixar Norma reeditando a verticalização partidária o que obrigaria a
coligação de cima para baixo, ou seja, o PT teria que obedecer a decisão tomada
em Brasília unindo-se de cabo a rabo com
o PMDB.
O PDT, mesmo coligado a nível
nacional ficaria livre porque não lançou candidato a presidente da República. O
PSDB tem o José Serra como candidato à presidente e, neste caso, teria
obrigatoriamente a seu lado o DEM e o PPS no Estado, já coligados a nível
nacional.
O PSB está na espreita, dependendo da
oficialização ou não do candidato Ciro Gomes, podendo, em qualquer
circunstância coligar-se com o PCdoB uma vez que ambos pertencem à mesma
coligação que apóia a petista Dilma Rousseff.
Mas, tudo estará devidamente
esclarecido até o dia 15 de maio e, a partir daí, os partidos podem se alinhar
de acordo com as suas conveniências nos estados. Caso o PT seja obrigado a
coligar com o PMDB, Washington vai saber se, realmente, Roseana o quer como
companheiro de chapa.
Com a disposição e interesse
do presidente Lula da Silva em atender os caprichos do senador José Sarney, as
definições a virem, poderão favorecer a oligarquia maranhense, no tapetão. A
reação do eleitorado, porém, é imprevisível. Sarney corre o risco de fazer gols
contra o seu próprio time. Tudo depende de como as oposições vão se comportar
nos palanques, inclusive e principalmente, no eletrônico, para mostrar todas
essas jogadas armadas e executadas contra o Maranhão.
LOBÃO E FERNANDO
Ninguém comenta, nas hostes
governistas, o acordo que estaria sendo perpetrado nos bastidores, para
Fernando Sarney ser candidato a suplente de senador, na chapa encabeçada pelo
senador e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Dois problemas, com
relação a esse assunto, tiram o sono do senador: primeiro convencer o filho
dele, Edinho, a ceder sua vaga ao filho de Zé Sarney e o segundo como a
população que o tem como um homem sério, agasalhar como companheiro de chapa um
empresário denunciado e indiciado pela Polícia Federal pela prática de vários
crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e como dono de muitos
dólares depositados em paraísos fiscais.
Ninguém, repito, comenta essa
“saída de mestre” para livrar Fernando Sarney de mais complicações num futuro
próximo. A imunidade pretendida premiaria a impunidade...
Isso, também, corre em “segredo
de justiça?”
INDAGAÇÕES DE UM LEITOR
...Acontecendo aquilo que a
oligarquia Sarney deseja a coligação com o PT-PMDB no Estado, será que a
governadora vai continuar tratando os petistas com todo esse afago?
Concretizada a aliança os caciques do PMDB, DEM, PSD, PTB, PV entre outros, continuarão
aceitando os privilégios destinados aos correligionários de Lula que já
comandam três importantes secretarias estaduais? Ainda tem muita água para
rolar daqui até as convenções de junho, em tempo de Copa do Mundo...
TODOS NO BARCO
Quando o assunto é palanque
eleitoral, a governadora Roseana Sarney não se faz de rogada e como se
provocando Zé Reinaldo e Jackson, especialmente, afirma que gostaria de ter, no
seu palanque, o PSB, o PDT e o PCdoB, sob o argumento de que todos esses
partidos devem apoiar a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. Pelo visto
ela não acredita n a tentativa de Ciro ter o apoio do PSB para disputar a
Presidência da República. O desejo da governadora teria sentido se esses
partidos não fossem dirigidos, no Maranhão, Por José Reinaldo, Jackson Lago
(que não querem nem conversa com ela) e por Flávio Dino que pretende de ser
candidato com o apoio do PT, no qual ela manda em uma banda.
SEM DÚVIDA
Não há mais dúvida de que o deputado e
presidente nacional do PMDB, Michel Temer, será mesmo o candidato a
vice-presidente da República, na chapa encabeçada pela ex-ministra Dilma
Rousseff.
OS TUCANOS
No ninho tucano a dúvida
quanto ao vice permanece entre o ex-governador Mineiro Aécio Neves e um
representante do DEM que, contraditoriamente, aqui, misturou-se ao PT e PMDB.
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