Edivaldo Holanda Júnior disse, na tarde
desta quinta-feira, 9, em visita à Divineia, que pretende tornar a
administração municipal mais próxima das universidades. A parceria terá como um
dos objetivos promover a regularização fundiária de imóveis pertencentes a
pessoas de baixa renda. “Faremos parcerias com as universidades e com o governo
federal para acabar com o problema da falta de titulação dos imóveis em várias
áreas de São Luís”, afirmou.
O candidato petecista, que esteve
acompanhado do presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Flávio
Dino, e de militantes da coligação Muda São Luís (PTC-PSB-PCdoB-PDT), foi recepcionado
com abraços pelos moradores do bairro.
Flávio Dino destacou que a candidatura
de Edivaldo retoma as bandeiras da campanha de 2008, porque a cidade não
avançou nos últimos quatro anos. “O que temos hoje, em 2012, infelizmente, é o
debate dos mesmos problemas de 2008, porque não houve avanço na saúde, na
educação e no trânsito”, lamentou.
Quem vive na Divinéia reclama dos
problemas existentes no bairro. Para a assistente social Raimunda Barros, a
falta de saneamento básico é o que mais incomoda. “Aqui, só existe esgoto a céu
aberto, que faz mal à saúde e prejudica toda a população”, desabafa.
A vendedora Marlene Gomes chama a
atenção para a falta de pavimentação da rua onde mora. “Na minha rua e em
outras ruas da Divinéia, só se vê buracos”, indigna-se.
Dados sociais da
cidade
Pela manhã, Edivaldo
e Flávio participaram do lançamento da terceira edição dos indicadores sociais
de São Luís, no auditório do Sebrae. A iniciativa é do Observatório
Social de São Luís em parceria com o Movimento Nossa São Luís.
Os dados representam
um panorâmico socioeconômico da capital. Na apresentação, foi possível
identificar grandes desafios para a nova gestão municipal, classificando a
cidade como uma das capitais brasileiras com percentuais abaixo da
média na maioria das áreas apuradas.
Entre os
números mais críticos, está o quantitativo de mortalidade infantil no
município. Em 2011 foram registrados 300 óbitos de crianças com até um ano de
idade, acarretando a posição de 23° lugar no ranking das capitais brasileiras.
No quesito educação, apesar de boa qualificação (7ª posição) relacionado a
abandono e reporvação, não corresponde com à qualidade da educação oferecida
pela rede municipal de ensino.
Sobre esse dados,
Edivaldo critica atual administração pelos resultados abaixo da média apontados
pelo estudo. Para Edivaldo, o primeiro passo para resolvê-los é o compromisso
com a sociedade de São Luís em melhorar esses resultados nos próximos anos e
proporcionando melhoria de vida aos cidadãos.
“Trabalhamos com
firmeza para que estes índices venham a ser melhorados. Vamos ampliar a estratégia
do antigo Programa Saúde da Família, que hoje atua com 94 equipes. Nosso
compromisso é dobrar esse número até o último ano do nosso mandato. A
nossa meta, em relação a educação, é oferecer educação pública de qualidade a
nossa cidade. Inclusive a atual administração não tem tratado com seriedade
esse tema, por ser uma administração que não dialoga com os movimentos sociais.
Onde no início do ano observamos uma greve de 70 dias e não honrando os
compromissos assumidos com os professores ao longo dos anos.”, frisou Edivaldo.
Ao lado de
Edivaldo, Flávio Dino mostrou-se “A realidade mostrada aqui prova a falta de
diálogo e comprometimento da gestão pública com a sociedade. O sério
problema da corrupção e devidos de recursos resultam nesta realidade. São Luís
não acompanhou o crescimento e o desenvolvimento sociais e econômicos das
demais capitais brasileiras,” disse Flávio Dino.
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