Tido como bairro de maior
efervescência cultural da cidade, a Madre Deus, berço de diversas manifestações
da cultura popular maranhense, sejam do Carnaval ou do São João, viveu uma
tarde-noite de festa com a visita do prefeito João Castelo (PSDB), candidato à
reeleição. O Largo dos Caroçudos, acostumado a grandes movimentações, foi o
ponto de partida da caminhada que percorreu dezenove ruas, numa vibração
contagiante e à altura das tradições festeiras do bairro.
Acompanhado do vice da sua coligação
(PSDB/PRP/PMN), Neto Evangelista, candidatos a vereador, lideranças
comunitárias e simpatizantes da sua candidatura, Castelo foi recebido
efusivamente por moradores da região, que compreende ainda os bairros do
Goiabal, Lira, Belira, Codozinho, Areinha e Macaúba. Por toda a
extensão do trajeto, em cada canto, beco ladeira, era visível o entusiasmo com
a presença do prefeito.
Logo no início da caminhada, Castelo
teve que parar para atender aos acenos de professores e alunos da escola
estadual Unidade Integrada Giorcelli Costa, ávidos por um contato mais próximo
com o candidato. Ele cumprimentava a todos, ouvia as reinvindicações e seguia
em frente acompanhado por um batalhão de militantes animados por uma bandinha,
que executava a música da campanha e marchinhas de carnaval.
Na Praça da Saudade era grande o
número de pessoas nas portas e janelas das casas esperando a passagem da
comitiva. A dona de casa Joana Evangelista Costa de Almeida, nascida e criada
na Madre Deus, 55 anos, três filhos e um neto, era uma delas. “Ele é o melhor e
pode trabalhar muito ainda”, disse com indisfarçável euforia.
Ao cruzar a Rua do Passeio,
praticantes de musculação de uma academia correram à sacada, interrompendo a
série de exercícios físicos, para manifestar apoio ao candidato. Por toda parte
sempre aparecia alguém pra dar um testemunho ou uma palavra de incentivo,
gestos que Castelo retribuía com acenos ou com um aperto de mão .
Em frente à sede do bloco tradicional
“Os Versáteis”, Castelo parou para cumprimentar os fundadores da brincadeira,
um dos mais antigos do carnaval de rua de São Luís. “Apoiamos Castelo por tudo
que ele fez em prol da cultura e pelo incentivo que a prefeitura deu aos os
grupos, como nunca antes tinha acontecido”, disse Roberto D’Artgnan, presidente
do bloco, fundado pela mãe dele, Maria do Perpétuo Socorro Almeida Leitão, e um
grupo de amigos há 43 anos.
Na 1ª Travessa Paulo de Oliveira, a
professora de língua portuguesa da rede particular Thalita Everton, 24 anos,
saiu à calçada de sua casa atraída pelo alvoroço causado pela passagem de
Castelo à frente do cortejo. “Não dá pra arrumar tudo em quatro anos, é bom ter
mais tempo pra dar continuidade ao trabalho,” disse, justificando o voto, ao
ver a multidão que ocupava toda a extensão da rua.
Um fato curioso chamou a atenção
quando a caminhada adentrou a Rua Santos Dumont, no Belira. Em praticamente
todas as casas, tinha alguém agitando uma bandeira do candidato na porta ou na
sacada. Era como se, àquela altura, todos tivessem só um desejo: reeleger o
prefeito para mais quatro anos de mandato.
Membro da diretoria da Associação
Luso-Brasileira, que reúne cerca de cem grupos de dança portuguesa, cacuriá e
dança do boiadeiro, Vagner Raimundo Vieira, 54 anos, cumprimentou Castelo e
agradeceu ao apoio da prefeitura, que considera da maior importância para o
fortalecimento das manifestações da cultura popular. “O tratamento que a
administração municipal nos deu nestes quatro anos é digno de louvor, por isso
estamos com Castelo”, revelou.
Horário eleitoral -
Com o início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, Castelo diz ter a
certeza que a população conhecerá mais profundamente tudo o que fez pela
cidade. Ele insistiu em uma campanha propositiva para manter elevado o debate
sobre os problemas de São Luís. “Agora, quem não tem propostas, nem preparo
suficiente para administrar e muito menos experiência para discutir, parte para
a agressão pensando que o povo vai nessa onda. O povo é inteligente, sabe quem
tem competência, quem é serio e quem sabe trabalhar”, disparou Castelo.
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