O candidato da
“mudança” e da “renovação” teria sido orientado pelo seu principal apoiador,
ex-deputado Flávio Dino, a esconder dos eleitores, próceres do PDT, declarados
colaboradores da campanha dele, como Aziz Santos, Weverton Rocha, Julião Amim e
outros. Seriam velhos conhecidos da população e envolvidos em atos de
corrupção? O Aziz poderia ser identificado como tal, mas o Rocha é jovem, portanto
o motivo é um só: corrupção. E foi exatamente a ele que o Edvaldo Holanda
Júnior cedeu à cadeira de deputado que o povo maranhense lhe outorgou. Talvez,
quem sabe, foi por isso que o ex-ministro Carlos Luppi, demitido do Ministério
do Trabalho por envolvimento em atos ilegais, amigo e admirador de Weverton esteve
em São Luís, no primeiro turno da eleição, declarando apoio ao “candidato
novo”.
Novo e
inexperiente, pois tentar esconder da opinião pública partícipes de uma
campanha eleitoral, sem se negar a receber todo apoio deles é querer escamotear,
enganar, fazer de bobos o povo e os próprios “companheiros” que se sujeitam a
participar de uma luta, sem, no entanto, mostrar a cara. Mas, para o candidato
e o seu líder Flávio Dino, que tanto falam em renovação e em honestidade,
convenhamos, não pegaria bem publicar o irrestrito apoio que lhes é dado pelas
velhas “raposas pedetistas”. Basta, para eles, a sigla, o PDT e a exploração do
nome do saudoso Jackson Lago.
Eles pensam
que o povo é bobo. Enganam-se. Tomando conhecimento desses fatos, inclusive da
imposição que teria feito Flávio Dino para o pai do candidato, ex-vereador e
presidente da Câmara Municipal, e ex-deputado estadual Edvaldo Holanda (pai)
não se envolver publicamente na campanha, pegou mal e a reação foi natural. A
última pesquisa do IBOPÉ mostra que Edvaldo caiu cinco pontos percentuais e
Castelo subiu cinco. Esta semana é decisiva e o prefeito Tucano, segundo
observadores, tem tudo para superar o seu adversário. É esperar para conferir,
pois, a verdade sempre vem à tona.
Além de todos
esses escorregões do “novato” os eleitores ludovicenses começam a ter dúvidas
quanto o poder de mando que teria Flávio Dino na prefeitura, caso Edvaldo
Júnior fosse eleito. Os leitores haverão de convir, que, se o ex-juiz tiver um
espaço na administração do tamanho do que ele ocupa nos programas de rádio e da
TV, sobraria pouca coisa para o Júnior decidir... Comenta-se nos bastidores,
inclusive, que até os textos lidos pelo candidato “novo”, o tom de voz, a
camisa (vermelha) que ele veste e os gestos usados para tentar impressionar os
telespectadores, são da lavra e orientação do “Dinossauro” do PCdoB.
Por outro
lado os contratados, prestadores de serviços da Prefeitura de São Luís, que
Castelo recorreu à Justiça para mantê-los no emprego, se sentem ameaçados de
perderem o pão de cada dia, depois que o deputado em exercício Weverton Rocha (ocupa
hoje a cadeira de depurado federal de Edvaldo Holanda Júnior), solicitou à
Secretaria de Administração do município a relação de todos os servidores nessa
situação e seus respectivos salários. É terrorismo ou já estão elaborando a
lista de amigos para substituir os atuais prestadores de serviço, pensando que a
eleição está ganha? Nas duas hipóteses, houve precipitação. Agora o medo
inquieta essa categoria de servidores municipais.
A
COMPARAÇÃO
O prefeito
João Castelo mostra no horário eleitoral gratuito as obras já realizadas (inúmeras)
e o que está projetado para ser feito em parceria com o governo Dilma Rousseff,
como o Corredor de Transportes, Viadutos e os que estão em andamento, como o
VLT e o Hospital de Urgência e Emergência, apenas para citar alguns exemplos. O
adversário dele prega mudança, renovação, honestidade, transparência... Tudo
isso Castelo fez trabalhando incansavelmente desde o dia que assumiu o cargo de
prefeito (1° de janeiro de 2009) e se deparou com uma estrutura frágil,
desorganizada, dívidas incalculáveis, buracos em toda a cidade...
Valendo-se da
capacidade administrativa que lhe é peculiar o prefeito Castelo saneou as
finanças da Prefeitura, pagou dívidas, asfaltou ruas, avenidas, fez obras
estruturantes que a cidade clamava há décadas e hoje tem argumentos e exemplos
para se apresentar à população desta capital, como candidato à reeleição, com
toda legitimidade.
DIQUES DA BAIXADA
Os
deputados integrantes da Frente Parlamentar da Baixada, voltaram a discutir, no
Plenário da Assembléia Legislativa, o projeto que prevê a Instalação de diques
de contenção nos campos da região, beneficiando os municípios de Penalva,
Viana, Matinha, São João Batista e Cajapió. Uma vez instalados esses diques, a
água doce dos campos seriam contidas e a invasão da água salgada seria evitada.
Falta vontade política do governo para que esse projeto seja implantado.
Na
MA-014 (Vitória do Mearim / Pinheiro) os serviços de recuperação assaltica e
drenagem estão sendo realizados lentamente. Incrível: os melhores trechos
ganharam preferência diante dos piores e estão sendo os primeiros a serem
restaurados. Essa inversão de
prioridades é bastante criticada pela população da região e pelos usuários da
rodovia. Os parlamentares estariam dispostos a se deslocarem à região em
novembro próximo. Espera-se deles uma proposta concreta que o assunto exige.
Chega de “papo furado”.
CUIDADO
Há
denúncias de que prefeitos do interior que não se reelegeram estariam se locupletando
com bens públicos e depredando veículos, máquinas e subtraindo recursos das
contas bancárias. Sendo verdadeira a denúncia, seria prudente que os prefeitos
tivessem cuidado, pois o sucessor vai nomear a Comissão de Transição que poderá
descobrir em tempo hábil a “maracutáia” e denunciá-los ao MP.
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