EM DEFESA DOS MAIS HUMILDES



O prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior mantém encontros com dirigentes de órgãos do governo federal, buscando parcerias no afã de realizar obras importantes nos setores de mobilidade urbana, saneamento e habitação, necessárias ao prosseguimento do desenvolvimento, vislumbrado e que está sendo executado em São Luís pelo prefeito João Castelo. “São Luís não pode parar”, dizia a propaganda do tucano que pretendia concluir o seu programa de governo, caso fosse reeleito.

Paralelamente, Holanda analisa os nomes que vão compor o seu secretariado que, segundo fontes ligadas a ele, já estariam escolhidos, e a divulgação deverá ser feita nos primeiros dias de dezembro. Cada um dos secretários tem direito a um adjunto (em alguns casos, dois); diretores, coordenadores, assessores e outros cargos comissionados (os chamados cargos de confiança) e contratados.

É normal a substituição de todos os ocupantes de cargos comissionados (do secretário aos assessores), portanto não existe preocupação nesses segmentos dos servidores. Pânico é observado na categoria dos prestadores de serviços (contratados). São pessoas humildes que o prefeito João Castelo os manteve no emprego, apesar da pressão do Ministério Público que o obrigou a recorrer à Justiça para não demiti-los.

Na campanha Edivaldo garantiu que não demitiria ninguém. Mas nos bastidores corre a informação de que pelo menos 70% desse pessoal terão seus contratos cancelados, logo no primeiro mês da futura gestão. Caso se confirme essa decisão, será, portanto, a primeira mentira a ser contabilizada na administração de Edivaldo Holanda Júnior, considerando-se o que foi dito por ele na campanha.

Espera-se do futuro prefeito austeridade e trabalho, assim como espírito humanitário, na lida com os problemas dos servidores instáveis que, como todo mundo, precisam trabalhar e viver com dignidade, juntamente com as suas famílias.

Comenta-se, por outro lado, que alguns “bacanas”, merecedores da confiança do prefeito João Castelo, mas que na última hora o traíram e passaram a apoiar o candidato “novo”, teriam como recompensa, a oportunidade de voltarem aos cargos que ocupavam na administração tucana ou em outros equivalentes. Problema deles. Na minha ótica, todos os que trabalharam com Castelo, exercendo cargo em comissão, tem o dever moral de, no dia 31 de dezembro, pedir demissão. Esse é o princípio da lógica, da fidelidade e da ética. Mas “os camaleões” tentam continuar.

Entre os contratados (serviços prestados) tem servidores com mais de 15 anos de trabalho (serviços gerais, auxiliar de enfermagem, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e tantos outros profissionais) que há muitos anos colaboraram, nas diversas áreas, para a eficiência da administração pública. Essa gente precisa ser vista com respeito e espírito humanitário pela futura gestão. E que o revanchismo motivado pelo ódio, dê lugar à dedicação ao trabalho, para São Luís continuar nos trilhos do desenvolvimento.

RAZÃO DE CASTELO
Durante a campanha política deste ano, o prefeito João Castelo alertou o adversário, no segundo turno, para ele ter cuidado com as “companhias”. Entre elas, como seu “cabo eleitoral” estava o ex-secretário da “Juventude”, Weverton Rocha, denunciado por desvio de verba pública. Agora o Ministério Público Federal concluiu que o “rombo” é superior a R$ 6 milhões e exige que ele devolva esse dinheiro aos cofres públicos. E sabe quem era o ministro do Trabalho, à época? Carlos Luppi que, também, foi obrigado a pedir demissão do cargo, porque  teria “metido a mão no jarro”.

Bom, o prefeito eleito, na campanha, pediu licença e quem assumiu a sua cadeira na Câmara Federal foi exatamente Weverton Rocha. Prevalecendo o “esquema”, Holanda renuncia em janeiro para assumir a prefeitura e o suplente assume a sua cadeira na Câmara. Efetivado no mandato, o que vai acontecer com ele? Faça a sua conclusão, caro leitor!...  E o Luppi, com o apoio de Rocha e “outros sabidos” tá querendo colocar o Brizola Filho para escanteio.

SECRETARIADO
O prefeito eleito de São João Batista, Amarildo Pinheiro, participou do seminário promovido pelo PP, em São Luís, nos SESC (dias 22 e 23 últimos), presidido pelo dirigente da sigla no Maranhão, deputado Waldir Maranhão. Vários prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, eleitos e reeleitos este ano, também, prestigiaram o encontro.

Amarildo disse à coluna que no dia 5 de dezembro reunirá o seu grupo político para anunciar os nomes dos seus secretários. O deputado federal Waldir Maranhão, presidente do PP no estado, disse que está satisfeito com o resultado apresentado pelas urnas em 2012 e que o partido tem condições amplas de crescer, ainda mais, em 2014, no estado e no país.

DE RECESSO
Agradecendo aos leitores desta coluna que nos acompanharam neste e em outros anos anteriores (e já se foram 10 anos), informo que entramos em recesso a partir de hoje. Prometemos voltar à lide, se Deus assim permitir, em janeiro de 2013, com a mesma determinação e vontade de atender plenamente às aspirações dos leitores. Humildemente pedimos desculpas por supostos erros na interpretação dos fatos registrados no Maranhão e no país, acrescentando que a nossa intenção é acertar sempre.

Até janeiro de 2013. Aos 18 mil internautas que acessaram o “Blog do Jersan” nos últimos três meses, o meu agradecimento. Continuem, de repente teremos novidades.

Antecipadamente, o meu respeito, um Feliz Natal e um Ano Novo de Paz e Prosperidades para todos!

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