Justiça em Olinda Nova publica edital para seleção de projetos



Os projetos aprovados receberão recursos arrecadados pela Justiça com as transações penais.

A juíza Anelise Nogueira Reginato, titular da Comarca de Olina Nova, publicou edital no qual convoca entidades públicas ou privadas, com comprovada finalidade social e sediadas na comarca, para participarem de processo de seleção. Os projetos aprovados deverão receber recursos financeiros arrecadados com as transações penais, transações pecuniárias, e recursos obtidos com a suspensão condicional do processo ou da pena. As inscrições podem ser feitas no Fórum Astolfo Henrique Serra, em Olinda Nova, até o dia 12 de março.

Para participar da seleção, a entidade deverá preencher alguns requisitos, entre os quais: estar regularmente constituída há pelo menos um ano; ser dirigida por pessoas que não tenham sido condenadas pela prática de atos de improbidade administrativa ou de crimes praticados contra a administração pública.

Sobre a documentação exigida no edital, a entidade deverá apresentar o projeto a ser desenvolvido na Comarca de Olinda Nova, com atividade de caráter educativo (escolar ou esportivo) de crianças, adolescentes ou idosos. O edital exige, ainda: certidões negativas da entidade no âmbito Cível e Criminal, emitidas pelos órgãos da Justiça Estadual e Federal, das comarcas de Olinda Nova e São Luis.

As entidades que tiverem seu projeto selecionado deverão, ainda, observar as disposições legais estabelecidas na Resolução 154, do Conselho Nacional de Justiça, e no Provimento nº 10/2012, da Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão. Esses documentos definem a política institucional do Poder Judiciário na utilização dos recursos oriundos da aplicação da pena de prestação pecuniária.

A divulgação dos projetos selecionados será feita no site do Poder Judiciário até o dia 15 de março. Os projetos selecionados deverão ter execução iniciada em até 60 dias, sob pena de exclusão da seleção. Caso não haja interessados, ou projetos aptos, a juíza Anelise Reginato decidirá, em cada caso concreto, a destinação das verbas arrecadadas, fazendo consignar em cada processo, os respectivos emprego e destinação.



Assessoria de Comunicação da CGJ

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