Todas as
pessoas que acompanham, no cotidiano, as notícias do Brasil no rádio,
televisão, jornais, revistas, blogs twitter ou em qualquer outro meio de
comunicação, concluirá que estamos vivendo em um país conturbado. O Tráfego de
droga ilícita, a corrupção, o roubo de carga, o assalto, o seqüestro, os estupros,
os assassinatos, o roubo de veículos e outros tipos de violência são praticados
a cada minuto neste país. Na maioria das vezes os culpados são presos e
posteriormente libertados, dando a sensação de que a impunidade, também, é um
ingrediente desse desdém à sociedade.
Neste
comentário não pretendemos citar nomes, apenas exemplos de fatos registrados
pela imprensa nacional e local que contribuem para colocar a todos a par de uma
realidade que choca e constrange um povo, em grande parte sofrida, quase sem
condições de sobrevivência, que “só vê a banda passar” tocando a música “Se
gritar Pega Ladra”...
Empresários
mandam matar e são vítimas, também. Mortes no trânsito louco das cidades
acontecem diariamente, políticos corrompem e são corrompidos (o escândalos do
mensalão já envolve até ex-presidente) e todos os condenados continuam em liberdade.
O governo institui programas sociais, cujos recursos financeiros distribuídos
aliviam, mas, não matam a fome de milhões de brasileiros. Político que mandou a vida toda no país ficou
milionário agora, triste, lamenta o ostracismo e condena à velhice, o Estado
cria um programa de combate ao tráfego e o uso de drogas, mas não revela o
valor dos gastos para execução do programa.
O “aperto”
no Cintra (Fundação Nice Lobão) apesar do descontentamento de professores e
alunos caminha para um desfecho de caráter político com objetivos a atingir. O
desencontro de informações observado nas entrevistas de um senador e de um
deputado mostra que no âmbito do governo local a disputa entre os dois
pré-candidatos do grupo dominante é pra valer e que a dissidência existe. É a
odeia dos mais idosos batendo de frente com a dos novatos, que em termos de
conduta política não muda nada. Eles rezam
na mesma cartilha do oportunismo, da subserviência e do interesse pelo “faz-me
rir”. Fácil.
A prisão de
quase uma centena de empresários, políticos, funcionários públicos, pelas
polícias, civil, federal, rodoviária e militar em doze (12) estados brasileiros
por corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em licitações e outras coisas
mais, nos leva a concluir que nesta década o Brasil piorou. Há mais casos que
ocorreram, que estão ocorrendo, causando prejuízos incalculáveis ao país do que
em tempos passados. Pior: os acusados que são presos não demora nada e são
colocados em liberdade.
Os poderes
constituídos estão desacreditados perante a opinião pública. As pesquisas
mostram um percentual elevado de descrédito em todos eles. Esse desgaste provém
do comportamento de membros desses poderes preocupados em cuidar mais ou
unicamente dos próprios interesses do que representar com dignidade a sociedade
que eles se propuseram representar.
O noticiário
recente mostra, ainda, desentendimento entre a classe dos juízes e a
presidência do Tribunal Superior Eleitoral. Isso atesta que sobre matéria
constitucional ou não, eles tem entendimento conflitante na essência. Aqui, no
Maranhão o Sindicato dos funcionários do Tribunal de Justiça, se desentende com
a entidade representativa dos juízes, e por aí vai. Esta difícil as entidades (ou
seus representantes) se entenderem, mais complicado, ainda, fica entender o que
está acontecendo neste país.
A violência produz insegurança. A
corrupção a revolta. A impunidade, a desconfiança na seriedade das
autoridades... Lascou-se...
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