O senador Edison Lobão desistiu de concorrer ao governo do estado em 2014 porque percebeu que Roseana não o aceitaria de bom grado. O candidato de preferência dela (e é isso que conta no jogo sucessório) é Luís Fernando. O senador João Alberto, por outro lado, preferiu adiar a definição alegando que Luís Fernando precisa se viabilizar para ter o apoio do grupo.
Tudo balela. O ex-prefeito de São José de Ribamar tem a confiança de Jorge Murad e Roseana. Isso basta para ele ser candidato. Ganhar a eleição “são outros quinhentos”. Precisa combinar com o povo. Luís Fernando pode não ter a densidade eleitoral de Lobão, mas por ser novo, está nivelado, nesse item, ao seu principal adversário, Flávio Dino. Vai equipará o discurso da renovação, embora sendo apoiado pelo que há de mais velho: a oligarquia Sarney.
João Alberto, que teria a esperança de ser candidato a governador conseguiu amortizar o efeito da “martelada” que Roseana daria durante a reunião de sábado, para anunciar o nome do secretário de Infraestrutura como candidato à sua sucessão e jogou para o futuro essa definição. Mas, para Roseana está tudo definitivamente resolvido.
Para Lobão (nunca João Alberto) vir a ser candidato, só se Luís Fernando não decolar na preferência popular. No caso disso acontecer e Lobão vencer, Edinho Lobão se efetivaria no Senado e tiraria os quatro anos (a partir de 2014) que restam ao pai.
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