FALTA EFICIÊNCIA NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

É indiscutível que os governos têm aplicado bilhões de reais em obras relevantes no Brasil e particularmente no Maranhão. A Lagoa da Jansen – um exemplo – em toda a sua estrutura, por si só já engoliu muito dinheiro público, mas, sem o mínimo critério técnico que assegurasse algumas décadas de tranquilidade para moradores do entorno e usuários em geral daquele que se poderia considerar pólo turístico, pela sua beleza e localização. Aplicar com retidão o dinheiro do povo é uma questão de respeito e de responsabilidade, princípios que parece não sensibilizar os homens públicos.

As rodovias que cortam o nosso Estado em particular e o Brasil de um modo geral, igualmente, são responsáveis por gastos incalculáveis e os serviços de melhorias nessas vias não suportam uma grande chuva para se esfacelar, tornar-se intransitável. Muito dinheiro se mistura ao lamaçal que ficam transformadas as ruas, estradas e avenidas. Em cidades como São Luís onde o governo do Maranhão propaga a execução do asfaltamento de bairros inteiros, hoje está mostrando a ineficiência dos trabalhos: o asfalto foi levado pelas enxurradas e a buraqueira está mais acentuada dificultando a vida da população. 

É preciso fiscalizar e responsabilizar as empresas vencedoras das licitações que não cumprem o contrato acordado. É preciso que os servidores públicos encarregados da fiscalização se interessem, apenas e exclusivamente em cumprir o seu dever para com a população, que, não é de hoje, cobra eficiência e responsabilidade dos seus representantes. 

Obras públicas mal feitas não resolvem as necessidades da sociedade. Seria até melhor e mais prudente não executá-las.


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