Todas as prefeituras do Brasil estão autorizadas por Lei a distribuírem a Merenda Escolar em forma de cesta básica aos alunos carentes da Rede Pública de Ensino. A lei é recente e os gestores mais responsáveis estudam a fórmula de atender melhor aos beneficiários no momento em que o país passa por grande dificuldade, diante de pandemia provocada pelo novo coronavírus em ascensão no mundo. Além de milhares de vítimas atacadas pela doença, fica a constatação da incompreensão e do inoportuno gesto de alguns, “cobrar o que não lhe é devido”.
Um pré-candidato a prefeito de São João Batista está fazendo isso. Quer que a prefeitura distribua a Merenda Escolar a “toque de caixa”, e isso culminaria com a prática de injustiça, isto é, alguns ficariam sem receber a sua parte. É, portanto, preciso planejamento e organização para que o resultado da ação seja em conformidade com o esperado por todos, com o correto, com o justo.
E não é visto com bons olhos atitude autoritária de quem não tem autoridade para exigir nada por faltar-lhe o mínimo de confiabilidade, de garantia de que, realmente defende os interesses dos estudantes ou os seus próprios, quando pensa no período eleitoral que se avizinha.
O Brasil inteiro vive momentos de angustia ao ser atacado por um mal que não tem cura através de medicamentos específicos. Não é de bom alvitre que os abutres da politicagem se aproveitem dessa hora para fazer média na tentativa de angariar a simpatia popular, e, por consequência apoio dos menos avisados, que geralmente deixam o ódio e a vingança se sobrepor à razão. A sociedade aflita está precisando de solidariedade e não de disputa política “fora de época.”
Tenhamos calma e não amesquinhemos a realidade triste e soberba com picuinha política, digna dos fracos e desesperados.
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