Rede Globo quer o impeachment de Bolsonaro



Há cerca de um mês, no decorrer de uma entrevista feita pela jornalista Mirian Leião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maio (DEM) ela perguntou se ele receberia e daria encaminhamento a pedido de impeachment, na Casa, contra Bolsonaro, caso o recebesse. Na ocasião, até porque a pergunta foi feita fora do contexto da entrevista, Rodrigo Maia descartou essa possibilidade, alegando que o momento exigia ESFORÇOS DE TODOS PARA COMBATER A PANDEMIA provocada pelo novo coronavírus.

Nos telejornais da emissora dos últimos dias o assunto voltou à baila, mas as outras televisões não repercutiram o assunto. A Rede Globo foi protagonista na cassação dos mandatos presidenciais de Collor de Melo e de Dilma Rousseff, praticamente pautando o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, e divulgando com alarde e sensacionalismo todo o ocorrido e até o que não ocorreu nos bastidores, durante a tramitação e discussão dos respectivos processos. 

Rodrigo Maia, assim como o presidente do Senado David Alcolumbre participam do esquema que visa desmoralizar publicamente o presidente da República. Na verdade, Bolsonaro precisa abaixar o tom e elevar o nível do debate político ou, então, calar a boca porque todo mundo prega democracia e liberdade e fala o que quer, mas, o presidente não pode defender suas idéias nem tomar posição própria sobre os temas em debate, porque a Globo “cai de pau”.

Mesmo errando, falando bobagens ou de rompante todo cidadão tem esse direito garantido pela Constituição de 1988, tão falada e decantada pelos “paladinos” da liberdade. Mas o presidente não pode, sequer, discordar das posições dos seus ministros? Por quê? 

A Rede Globo nitidamente está empenhada em desmoralizar o presidente da República. Sou defensor do jornalismo investigativo, mas sou contra a postura de uma empresa trabalhar com raiva e de forma vingativa porque teve os seus interesses próprios feridos. A Rede Globo quer manter no atual governo privilégios que usufruiu nos anteriores e tem a simpatia dos governadores (em destaque aqui do Maranhão) e parlamentares de oposição nessa campanha de desmoralização, em troca de espaços para se projetarem politicamente. 

Já disse e repito que não sou eleitor de Bolsonaro nem concordo com as besteiras que fala, mesmo assim defendo que ele tenha “o direito de dizer”. Os problemas recorrentes nos Estados são de responsabilidade dos governos locais que, por sua vez, exigem soluções financeiras do Governo Federal. É necessário esclarecer que, com pandemia ou não, esses entes federativos recebem mensalmente verbas públicas para a manutenção e ampliação do sistema de saúde. Não fazem mais porque parte do dinheiro abasteceu a corrupção de ontem, e mantém a de hoje e a de sempre. Infelizmente. 

Fiquem atentos: o afastamento do presidente da República, neste momento, por qualquer razão seria desastroso para o País, no qual o que parece ninguém está interessado em defender. Todos estão querendo aparecer “bem na fita” e o povo que se exploda.

As divergências sobre o uso de medicamentos no combate à doença e a falta de estrutura hospitalar nos estados são temas para outro comentário.    

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