O cargo de presidente, o mais disputado nas duas Casas está acirrado e as discussões em todo o país ganham espaços na mídia. No Maranhão, o governador Flávio Dino mandou a sua bancada apoiar o candidato do MDB de Sarney e Roseana (Vejam só a que ponto o comunista chegou a apelar). Já os deputados que apoiam Bolsonaro estão orientados e devem votar em Artur Lira. Mais uma disputa que o governador do Maranhão faz questão de travar com o presidente da República. O vencedor dará mais tutano para o mais importante aliado falar grosso, enquanto ao perdedor será reservada a crítica azeda. Mas, é tal história: quem entra na chuva é para se molhar.
E Flávio Dino não está só nessa confusão: ex-presidente da República como José Sarney, e o presidente atual da Câmara Rodrigo Maia apoiam o deputado Baleia, embora alguns reconheçam a capacidade do candidato do Centrão e supostamente do presidente Jair Bolsonaro ser mais apurada.
Mas digamos que esse apoio a um candidato por parte de Sarney e Dino seja uma coincidência, há quem diga que o governador está doidinho para se aproximar cada vez mais do cacique maranhense e objetiva as eleições de 2022. Mas ninguém sabe ao certo o que passa pela cabeça do “comunista” QUE AINDA NÃO PASSOU DE 1% NAS INTENÇÕES DE VOTOS PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
Também não sabemos o nível do desgaste dele no Maranhão, nestes últimos dias em que o senador Roberto Rocha (PSDB) vem intensificando a propaganda sobre o envio, pelo governo federal, de mais de R$ 36 bilhões para o governo do Maranhão combater a pandemia do novo coronavírus. O estado, segundo ele, não teria investido nada e ainda se dá ao luxo de condenar o presidente...
E por falar em pandemia, lembramos da vacinação que transcorre com fluidez e organização em São Luís, dado o empenho do prefeito Eduardo Braide e sua equipe. Aliás, é preciso entender que cabe ao governo federal proporcionar ao país recursos para o desenvolvimento de ações com vistas a enfrentar essa terrível doença, enquanto o planejamento e a consequente aplicação das vacinas sejam executados por estados e municípios.
Não custa repetir que não sou fã do presidente e nem do governador. Aos críticos de forma clara e objetiva com a consciência e independência que sempre procurei preservar na minha vida de jornalista. Mas, ouso dizer que muitas práticas e atitudes do “direitista” PRESIDENTE se nivelam por baixo, às do “esquerdista” GOVERNADOR. Quer dizer: são peças que se encaixam nas controvérsias da vida. A incoerência deles decepciona.
Para finalizar resta-nos esperar o resultado das eleições do Senado e da Câmara, amanhã, para se saber quem ganha a batalha. Quem vai comemorar e quem vai choramingar nos porões do Palácio. Aqui ou lá...
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