Discurso de posse do professor Marcondes Serra: primeiro presidente da AJOLECIS




SENHORAS E SENHORES

Neste momento tão ímpar de minha vida pessoal e profissional, como todo ser que crê profundamente na soberania de Deus - Aquele a quem deve ser dada toda honra e toda a glória sobre a carnalidade, criador e mantenedor da vida - sinto-me envolvido por um sublime sentimento de fé e gratidão a Ele e a Nossa Senhora da Conceição e também por um saudosismo terno e devotadamente grato à memória de meus genitores, Raimundo França Ribeiro - um pai presente, dedicado, preceptor dos bons conceitos da ética e da moral e bons costumes cidadãos e Olgarine dos Santos Jacinto Serra Ribeiro, uma mãe amorosa, exemplar, aguerrida, carinhosamente dedicada à vida doméstica - minha grande referência de ser clemente e altruísta. Aos dois, devo a vida que tenho e toda disposição ao aprendizado dos preceitos de humanidade que trago comigo, em meu coração. Também avulta-se, indisfarçável e alegremente, o sentimento de gratidão e apego a meus filhos, Lorena e Lucas, pelo amoroso, especialíssimo e fundamental suporte de meus ideais e tantos enredos meândricos de minha vida, sem esquecer os afagos mimosos de minha netinha Elis.

É o momento apropriado para dar relevância, reconhecer gratamente o incentivo que recebo dos amigos, como também àquelas pessoas que tiveram grande importância em minha formação e influenciaram sobremaneira a escolha profissional como professor, cidadão desportista dedicado ao lazer, amante das artes e das atividades engrandecedoras da Cultura.

Agradeço respeitosamente a cada um dos acadêmicos que, do alto de seus méritos incontestáveis e notórios, ousaram indicar e sufragar meu nome, em uma manifestação de profunda estima, uma vez que são portadores de admirável estatura intelectual, soberba formação, experiência de vida, possuidores de gabarito curricular que os eleva à condição de preclaros membros desta congregação, certamente bem mais que este interlocutor.

Muito grato, confrades e confreiras da Academia Joanina de Letras, Ciências e Saberes Culturais. Afirmo-lhes que compondes o abnegado quadro de cidadãos e cidadãs idealistas, que gentilmente se dispõe ao papel adjutório e concede-me a honrosa confiança para guiar a instituição, na qualidade de seu primeiro presidente. De verdade, engrandece-me a consciência quanto às responsabilidades do nobre compromisso, nesta caminhada rumo à consecução dos objetivos institucionais imaginados coletivamente, em todos os seguimentos componentes da tão sonhada e carinhosamente trabalhada academia - a partir de hoje, uma prazerosa realidade. São compromissos que se avultam e aditam-se em consonância com meus ideais acadêmicos.

É-me por demais honorífica a condição de membro fundador e primeiro presidente da AJOLECIS, o quê gratamente concebo como singela homenagem e demonstração de respeito e confiabilidade dos confrades e confreiras. Sou um joanino indisfarçavelmente ufanista e esta certeza leva-me à admissão, sem falsa modéstia, de que o instante afina-se com minha índole vanguardista e responsavelmente dedicada ao cumprimento das responsabilidades que me conduzem ao cumprimento do dever!

Desculpem-me por este instante em que me deixo ser levado pela vaidade egotista de experimentar impulsivamente o interessante universo das sensações onde me colocam os distintos companheiros e companheiras, mas também preciso dizer-lhes categoricamente que todos são muito dignos de exercerem o importante cargo que oportunamente me confiam.

Enquanto colaborava entusiasticamente na transformação desse sonho em realidade, meu empenho era pessoalíssimo, mas agora, passo a abraçar a causa institucional com a assertiva de que me torno bem mais responsabilizado pelo esperançado alcance dos objetivos sonhados por todos os acadêmicos e acadêmicas e dessa liturgia não me afastarei, até mesmo porque tenho consciência da nobre, porém árdua, tarefa de dignificar os nomes que fazem parte da Academia Joanina de Letras, Ciências e Saberes Culturais.

Faz-se mister dizer a todos que o exercício de tão notável cargo enobrece o propósito evidente de minha vida e dá-me ânimo para restaurar na velhice os sonhos da adolescência e assim me sinto, tal personagem machadiano, tentando mais uma vez unir insolitamente dois tempos distintos de minha vida: aquele em que os sonhos eram dourados, a imaginação corria solta em meus devaneios de rapazinho amante e admirador das artes, das Academias e dos mestres que dela faziam parte, e que agora, bem adulto, por graça divina, passo a conviver e admirar de perto os destacados nomes do mundo cultural de minha terra querida, na contingência de estarmos lado a lado, na mesma confraria, empenhados em resgatar, incentivar e preservar nossas letras e demais artes, nosso conhecimento científico e nossos saberes culturais, compromisso que se inicia aqui e agora!

O Brasil e o mundo vivem um momento histórico difícil, pespontado de lamentos doridos, ainda em plena pandemia. Deixo aqui minhas homenagens a todas as vítimas da COVID-19, bem como às suas famílias, rogando aos enfermos que se recuperem o mais breve possível e a todos desejo muita saúde e proteção de Deus – Aquele que está sempre no comando!

Que eu possa, com as bênçãos divinas e apoio de todos, estar à altura desta especialíssima responsabilidade. E que a história dos grandes líderes e destacadas personalidades das quais sou admirador influenciem positivamente cada passo desta caminhada, durante o tempo em que estarei no exercício do cargo de presidente de nossa auspiciosa academia – um marco na historicidade de nosso querido torrão natal, São João Batista!

Contem comigo, queridos confrades e confreiras, porque muito conto com vocês, para que possamos ir ainda bem mais longe e cheguemos lá, onde nossos sonhos, acalentados e comungados esperançosamente, alcançam.

A união da equipe é o que faz o trabalho atingir o sucesso!

Finalizo, com expressiva gratidão, à manifestação de confiabilidade de meus amigos, confrades e confreiras da AJOLECIS, parafraseando o admirável Augusto Cury:

“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais...”

Por isso é que sonhamos, traçamos metas, estabelecemos prioridades e superamos os riscos para executar nosso sonho. Não nos omitimos e, graças a DEUS, não erramos!

Muito grato!

 

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