Situação de Flávio Dino é nivelada por baixo aos da oligarquia




Na medida em que o tempo passa, críticos, analistas e a própria população, vai acompanhando a constatação de que o governo Flávio Dino deixou o Maranhão pior do que recebeu.

Comparando-se aos governos de Lobão e Roseana, que ele quando candidato em 2014 os denunciou e atacou com todas as forças e adjetivos depreciativos e ofensivos, alardeando a corrupção praticada por eles, "prometeu salvar" o estado com uma administração honesta e progressista.

Verificando os números das pesquisas e levantamentos feitos por institutos oficiais, chega-se à conclusão que Dino foi pior em todos os sentidos, segundo as denúncias nas redes sociais (vídeo). A imprensa convencional não divulga nada porque foi beneficiada com a veiculação de comerciais, nem sempre verdadeiros e a custos exorbitantes. Os cofres públicos nunca foram tão miseravelmente sangrados.



E o resultado está aí: 400 mil maranhenses em absoluto estado de pobreza; 79,3% das rodovias estaduais estão ruins ou em péssimo estado; aumento da dívida pública em 40%; em oito anos o ICMS aumentou 8 vezes; mais de 17% da população desempregada; R$ 4,6 milhões de respiradores, nunca entregues; pior estado em tratamento de esgoto e oferta em água potável; governador que mais gastou em propaganda na história do Maranhão; o maranhense tem a pior qualidade de vida do Brasil; aumento da violência em todo estado; terceiro pior estado em acesso à saúde pública; 65% de trabalhadores informais e sem carteira assinada; o Maranhão tem o pior índice de inclusão digital nas escolas públicas e é lanterna no ranking de competividade. 

Esses dados foram publicados por Flávia Berthier nas redes sociais. Fontes às quais a autora recorreu: IBGE, CNT, Relatório do Banco Central; Portal G1, Assembleia Legislativa do Maranhão, entre outras (ver vídeo). Além de tudo isso, pode-se constatar que os 8 anos de governo Flávio Dino, falsamente comunista e verdadeiramente conservador burguês foram feitas apenas obras paliativas, como recuperação de estradas, hoje em situação precária, praticamente intransitáveis. Inclusive as rodovias estaduais que cortam a Grande Ilha foram abandonadas e as construídas com recursos federais, também, não se encontram em bom estado de conservação. Sem falar numa obra de milhões que é confusa, tem péssima engenharia e que não atende em nada ao turismo da região: falo da MA-203, conhecida com Estrada da Morte.

Talvez por ter praticado um governo tão igual ou pior do que os de seus antecessores, Dino finalmente deixou a máscara cair e procurou os líderes da oligarquia que ele tanto criticou, juntando-se a eles. Hoje, no mesmo barco comem a farinha do mesmo saco. Sem concorrente até o momento vai disputar uma cadeira do Senado, com chances de se eleger, até porque a maioria dos candidatos a governador promete votar nele para o Senado. 

Na verdade, o que falta ao Maranhão são lideranças oposicionistas fortes e comprometidas com a população. Eles, que hoje mandam no Maranhão, sempre estiveram distantes desses compromissos. São personalistas, oportunistas, egoístas ao extremo, ou até mesmo farsantes.  


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