As belas imagens e as mentiras deslavadas no horário eleitoral

As afirmações dos apresentadores do programa político da senadora e candidata ao governo do estado Roseana Sarney, no horário eleitoral no rádio e na televisão, ilustradas com belas imagens são contraditórias e batem de frente com as apresentadas pelos seus opositores e, também, candidatos à sucessão de José Reinaldo Tavares. As manifestações de apoio da população, vistas pelas imagens na TV, também, desmentem os números das pesquisas encomendadas pelo sistema Mirante, que garante a preferência do eleitorado por Roseana.

A famosa estrada Arame / Paulo Ramos, que a senadora da oligarquia declara ter sido construída, não existe conforme as imagens mostradas no programa do tucano Aderson Lago. Jackson dirigiu a sua mensagem aos telespectadores do meio da rua e foi aplaudido por uma multidão e Vidigal contou um pouco da sua história testemunhada por amigos de infância. O Maranhão que a filha do chefe da oligarquia canta sob imagens bem montadas é um paraíso. Os oposicionistas mostram outra realidade confirmada por pessoas das comunidades.

O primeiro programa foi como deveria ser, um festival de contradições. Roseana tentando incutir na mente dos telespectadores e rádio ouvintes que foi a melhor e os opositores mostrando que ela foi a pior. “Você decide”!

Cafeteira, candidato ao Senado bem que tentou justificar sua junção à família Sarney. “Prefiro ficar ao lado dos adversários de que com os traidores”. Mais ou menos foi isso que ele falou. Todo mundo sabe, porém, que não é bem assim. O ex-prefeito de São Luís, talvez por força da idade avançada já não se recorde e nem leve em consideração colocações que fez no passado sobre a “moça” à qual, hoje, rende grandes homenagens.

No intuito de agredir adversários ele falou que muitos políticos só pensam em “brilhar,”mas, não estão interessados, verdadeiramente, em defender o povo. Faltou dizer que o metal que mais brilha e reluz é ouro. O ouro que ele foi acusado de levar em barras para Brasília, no final do seu mandato de governador do Maranhão, pela família oligárquica, através dos seus veículos de comunicação. Esqueceu-se de desmentir a denúncia formulada pelos mesmos veículos, de que fora mandante do assassinato de Reis Pacheco. Fatos que o levaram à derrota porque quando foram devidamente esclarecidos a eleição que ele perdeu já era passado.

Cafeteira falou de ódio. Não se trata disso. O que o povo não aceita mais é essa falta de sentimento, de vergonha na cara de alguns políticos que são violentamente agredidos, desmoralizados, execrados e depois, para atender interesse pessoal voltam a integrar a trupe inimiga, defendem o “feitor” e ainda guardam carinhosamente o chicote, como relíquia...

As imagens usadas no programa de Roseana, infelizmente, não condizem com a verdadeira situação do Maranhão que ela governou por quase oito anos. Quer voltar para “fazer”. Mas, fazer o quê, outra estrada fantasma Arame/Paulo Ramos? O povo decide...

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