À favor ou contra a oligarquia?

Dias desses encontrei-me com um amigo que há muito tempo não o via. Foi um encontro de mútua satisfação. Não demorou muito e o assunto do momento veio à tona, seguido da pergunta um tanto quanto comum: continuas contra a oligarquia? Sim! Respondi incontinente. Por quê? Indagou. Porque conheço, em parte, os malefícios que ela promoveu em nosso estado, atingindo em cheio a população, principalmente as camadas sociais mais necessitadas, em todos sentidos. O IDH é um dos mais críticos do país; a falta de escolas em número suficiente e de professores qualificados nos transformou em um dos campeões do analfabetismo do Brasil: falta de incentivo às políticas públicas, corrupção, desmandos, são alguns dos ingredientes que contribuíram para o desgaste visível desse grupo que sempre tratou o Maranhão como se fora de sua propriedade particular.

-O povo acordou – disse o amigo, como se concordando com as minhas parcas explicações. Ele está residindo em outro estado há muitos anos. Andou, inclusive por outros países. De alguns meses para cá vem acompanhando com mais interesse o desenrolar da política maranhense. Natural. Um cidadão que deixa a sua terra em busca de melhores oportunidades, de uma vida mais dignas, vence, volta e encontra praticamente tudo igual, não pode ficar feliz.

Reconhece que algumas pessoas prosperaram, mas a grande maioria continua como antes ou pior. Significa dizer que as injustiças sociais cresceram nesse período de domínio da família Sarney, ressaltando-se, por oportuno, que o chefe do clã, legítima ou ilegitimamente foi guindado ao cargo de presidente da República, oportunidade ímpar e única para ajudar o Maranhão a se desenvolver e o povo a progredir. Não aconteceu!

Os resultados do trabalho do governador José Reinaldo que quebrou as amarras da oligarquia, nos setores produtivo, educacional e de saúde vão aparecer ou começam a aparecer. Com o implemento desse trabalho pelo futuro governador sentiremos com mais convicção o quanto a oligarquia foi prejudicial ao nosso estado.

O amigo concordou e com muita franqueza, qualidade de homem consciente e responsável, abraçou-me e disse: você foi convincente, mas ouvirei o “outro lado da moeda”. Recomendei ouvir, também, jovens, lideranças comunitárias e políticas e de outros segmentos que lutam diuturnamente pela concretização da grande meta dos mais conscientes dos seus deveres: a libertação do Maranhão do jugo da oligarquia. A pedido do próprio, não revelarei o nome desse grande amigo. Que me desculpem os leitores.

  • CEMAR

A despeito de críticas que fiz à CEMAR em virtude dos constantes e abusivos cortes no fornecimento de energia na Baixada Maranhense, testemunhado por mim em São João Batista, fui procurado pelo gerente de Comunicação da empresa, Luiz Carlos Cardoso. Infelizmente não estava na cidade na última segunda-feira. Conversei com ele por telefone e recebi algumas importantes explicações sobre esse fato e do trabalho que a CEMAR vem desenvolvendo, através da atual diretoria, para suprir as necessidades dos consumidores daquela região.

Em virtude do espaço de hoje ter sido reduzido, falarei do assunto com mais profundidade no próximo domingo. Registre-se que nos últimos três dias não “faltou luz” em São João Batista.

  • DIA DAS MÃES

Hoje é Dia das Mães. Aproveitarei o dia para beijar e abraçar a minha, graças a Deus, em pessoa. Lamento pelos filhos que já não podem fazer o mesmo e lastimo pela sofrida perda. Às demais, que oferecem amor e compaixão pelo mundo afora e, especialmente, às maranhenses e particularmente às joaninas, desejo que a cada dia de suas vidas tenham muita saúde, paz, felicidade...

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