Os Othelinos e “A Oligarquia da Serpente”


Em missão fora de São Luís, não pude comparecer ao lançamento do livro de autoria de Othelino Filho e Othelino Neto. Aproveito este espaço para justificar a minha ausência e, com grande satisfação, emitir opiniões favoráveis, evidentemente, sobre a obra que reúne artigos e crônicas dos autores. Não poderia ser diferente, considerando-se a identificação que existe entre nós, quanto ao pensar e agir, através de manifestações públicas, sobre a danosa oligarquia Sarney que infelizmente continua bulindo.

Para alento da sociedade, o autor da apresentação do livro, ambientalista João Otávio Malheiros ao falar de rancores supostamente inseridos nos escritos que compõem a obra, rebate essa assertiva, e revela “a grandeza de um ódio verdadeiro, profundo e profícuo que devotam, pai e filho, às iniqüidades dos métodos, objetivos e resultados daqueles que, a exemplo do chefe, fizeram à era que se pretende agora encerrar pela destronação da dinastia, que brota e avança para o mar a grande correnteza dos rios indômitos que libertarão o Maranhão e o resgatarão da Idade das Trevas”...

É a esperança de mudança pela qual se luta incansavelmente, para o bem do Maranhão.

O dinamismo cada dia mais acentuado dos candidatos de oposição à oligarquia Sarney mostra uma realidade que a ex-governadora Roseana não gostaria de observar e comprovar: haverá segundo turno para definir quem será o sucessor do governador José Reinaldo Tavares. Através de uma pesquisa fajuta encomendada pelo sistema de comunicação da família, tentou ludibriar a opinião pública, emitindo dados irreais e omitindo informações importantes, que comprovam a indefinição do eleitorado sobre o pleito de outubro.

Não adianta tentar enganar. A verdade haverá de prevalecer. E, com base nesse princípio os adversários da candidata pefelista, Jackson Lago, Edson Vidigal e Aderson Lago, cada um ao seu modo, caminham em busca de apoio para viabilizarem suas candidaturas, junto aos eleitores maranhenses. Não adianta mentir, porque a sociedade, além de ter evoluído politicamente, já conhece de sobra às manobras que a “sarneizada” e sua trupe utilizam para se manter no poder. Sabiamente os autores de “A Oligarquia da Serpente” insistem na tese da desmistificação tão comum no sistema político adotado pela oligarquia.

Também, em outras palavras e de forma mais profunda, o livro faz referência à conscientização da população, que não deve passar o atestado de salvo conduto e de liderança política única a uma família que deseja se perpetuar à frente dos destinos do Maranhão. Existem muitos nomes capazes de administrar o estado com abnegação e com objetivos definidos para arrancá-lo da submissão e dessa calamidade em que se encontra. Reconquistar o poder estadual é uma questão de vida ou morte para ela. Não para trabalhar pelo povo, mas, para se vingar dos adversários, fazer prevalecer os contratos milionários com as suas empresas e mandar arrogantemente nos destinos dos maranhenses. Uma resposta contra tudo isso, maléfico para os interesses do estado, é esperada nas urnas. São temas muito bem tratados no “A Oligarquia da Serpente”.

O jornalista, escritor e membro do IHGM, Herbert de Jesus Santos, no prefácio, sob o título “A Malsinada Escrita da Serpente” faz comentários lúcidos e sábios sobre a obra e lembra com muita propriedade “que essa produção possui experiência das reportagens aguçadas e seus criadores (pai e filho) a marca de jornalistas, que, igualmente honram o sangue do seu maior pai, avô e colega): o legendário e audaz jornalista Othelino Nova Alves.

  • A liderança de Eduardo

O prefeito de São João Batista, Eduardo Dominici comprovou a liderança que exerce no município, ao reunir, no dia 29 de julho cerca de 3 (três) mil pessoas no povoado Cruzeiro quando, apoiado pela maioria dos vereadores e outras importantes lideranças políticas do município, indicou os nomes de sua preferência à Assembléia Legislativa, Câmara Federal, Governo do Estado, Senado Federal e Presidência da República. Eduardo recebeu a solidariedade da multidão, através de aplausos e outras manifestações que comprovam a confiança dos juaninos na administração que ele executa com dedicação em São João Batista.

  • De volta a CEMAR

A interrupção de energia elétrica em São João Batista e em outros municípios servidos pela subestação Bom Viver continua. Diariamente os consumidores são surpreendidos com o corte abrupto da energia. Alegam alguns funcionários da empresa que a principal razão do “fenômeno” é a sobrecarga. Ora, se essa subestação foi construída em 2005 e inaugurada no início deste ano, houve falta de planejamento e a constatação de que a CEMAR é administrada por quem não tem visão de futuro e nem conhece a realidade da região.

E o programa Luz Para Todos, quando será reiniciado em São João Batista? Senhores, não esqueçam de priorizar as comunidades cujos serviços foram iniciados e não completados. Estou de olho em vocês...

  • Telemar

Os telefones públicos, em sua grande maioria e grande parte das linhas residências apresentam defeitos constantemente. Os serviços dessa empresa, igual os prestados pela Cemar, não são confiáveis. Falta responsabilidade ou competência. Desculpem a franqueza.

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