Governador navega no barco da esperança

O Plano de Metas para este ano lançado pelo governador Jackson Lago aumenta a esperança da população de finalmente encontrar um porto seguro para o desenvolvimento do estado com responsabilidade e com objetivos claros de beneficiar, sobre tudo, as classes sociais que sempre estiveram à margem dos benefícios que o poder público pode gerar. Setores do governo elogiaram a iniciativa, a oposição, como não poderia deixar de ser, criticou mesmo sem apresentar argumentos convincentes.

No tele-jornal da TV Mirante, da última sexta-feira viu-se o líder do bloco sarneysta com assento na Assembléia Legislativa posicionar-se contra o plano. Como se levitando disse, apenas, que as medidas anunciadas fazem parte de projetos anteriores, mas não ousou dizer o nome do autor. Ora, não é proibido utilizar idéias que por simples desinteresse ou incompetência deixaram de ser colocadas em prática. O deputado Ricardo Murad precisa entender que as ações do atual governo visam o bem estar, a solidariedade e a participação da sociedade com a qual eles nunca demonstraram nenhuma preocupação.

Já o líder da situação, Edvaldo Holanda não titubeou ao garantir que o Maranhão, agora, entra no rumo do desenvolvimento planejado e isso beneficiará toda a sociedade vítima do atraso imposto ao Maranhão nas últimas quatro décadas por políticos indiferentes às causas populares.

“Com este plano, que ora ofereço à sociedade, teremos um guia de ação, uma carta de navegação para o ano em curso. Aqui estão conjugadas metas físicas regionalizadas com diretrizes políticas claras e contundentes” – disse Jackson, otimista. Essa mudança de comportamento e de enfretamento aos problemas sociais que afligem imensa parte da população; a contundência na convocação da sociedade para participar das decisões do governo contraria os princípios burgueses da ex-oligarquia que agia como se fora dona absoluta dos destinos do povo e do estado.

Agora é diferente. Jackson quer que o povo seja ouvido. Um parceiro permanente das decisões governamentais. A época da imposição, da “lei” do quero posso e mando é passado. E um passado que não deixa saudade, pelo contrário, marcou e sufocou uma terra que tem tudo para se desenvolver e oferecer vida mais digna para os seus milhões de habitantes.

O barco da esperança está no mar. E apesar de alguns torcerem para ele naufragar, a grande maioria reza para ele navegar em águas calmas e alcançar com sucesso o destino traçado pelo seu comandante. Foram cem dias para arrumar a casa. Nos próximos meses haveremos de presenciar o efeito desse plano feito por quem sempre preconizou o fim do atraso e da miséria que atingiam e ainda atingem de morte vários segmentos da coletividade maranhense, não só nas zonas urbanas das cidades, mas, principalmente, os ruralistas. Todos querem e merecem uma oportunidade de vida melhor.

E é com o objetivo de atender essa expectativa que um governo respeitável e dedicado deve direcionar as ações.

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