APTOS PARA A DISPUTA


          Os ex-governadores Jackson Lago e José Reinaldo Tavares, agora, estão aptos para a disputa eleitoral de outubro próximo. Em virtude da decisão tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral – TER – da última quinta-feira, os dois líderes resseguraram seus direitos políticos suspensos em 2006. Por outro lado, o prefeito João Castelo garantiu mais uma vitória na luta contra ações do deputado Flávio Dino que deseja arrancar-lhe o mandato, no tapetão.
            Também na quinta-feira a promotora da 1ª Zona Eleitoral, Maria de Fátima de Santana Borges (Ministério Público Estadual) deu parecer contrário à cassação do mandato do prefeito João Castelo (PSDB), no processo movido contra ele pelo representante do PCdoB, Flávio Dino.     
            Segundo a promotora “as conclusões expostas são insuficientes (...) sendo, portanto, no mínimo, leviano, desconstituir os mandatos com base em tais fatos.” Isto é, os argumentos apresentados pela a acusação são desprovidos de provas verdadeiras, sobre gastos irregulares na campanha, apontados pelos adversários do prefeito João Castelo, derrotados na eleição de 2008.
               EM 2010
               Tudo indica que o ex-governador Jackson Lago (PDT) e Flávio Dino (PCdoB) serão mesmo candidatos ao Governo do Estado, com a possibilidade, ainda, do deputado Roberto Rocha (PSDB), dependendo da conversa que manterá com o presidenciável José Serra, atual governador de São Paulo, líder em todas as pesquisas de opinião e que precisará ter um palanque no Maranhão.
                Como se sabe, o PDT de Jackson Lago e o PCdoB de Flávio Dino, a nível nacional devem apoiar a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff que, em razão desse acordo, deverá ter três palanques aqui: o de Roseana, o de Jackson e o de Flávio Dino. O que precisamos saber é se ela terá disposição de vir ao Maranhão, um dos menores colégios eleitorais do Brasil, para atender a esses três candidatos. Já o representante do PSDB, José Serra, contaria apenas com o palanque de Roberto Rocha, caso ele seja realmente candidato.                   
                  Para o Senado Federal, se Sarney não conseguir colocar para escanteio o presidente da Câmara Federal e do PMDB nacional, Michel Tamer e, em seu lugar, emplacar o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, este disputará as duas vagas que cabe ao Maranhão na Câmara Alta do país, com Mauro Fecury, José Reinaldo e Edson Vidigal.
                  A governadora empossada Roseana Sarney será mesmo candidata à “reeleição” e vai ter de enfrentar pesadas críticas às irregularidades praticadas ao longo dos anos pelo irmão Fernando Sarney e pelo pai, José Sarney, protagonistas e inúmeros e graves escândalos de repercussão nacional e até mundial.
                   Além disso, concretamente, o atual governo não voltou ao trabalho coisa nenhuma. Propaganda há muita. E têm dois objetivos: tentar ludibriar a boa fé da população e engordar ainda mais os cofres das empresas de comunicação da família e, em proporções menores, é claro, dos amigos.
                   Mas a “briga” está anunciada. De hoje até outubro tem muita água a rolar. Reta saber que tem fôlego para agüentar a força da “correnteza” que não será fraca, não!... A partir de junho entrarão em campo os candidatos em todo o país a cata de votos suficientes para garantir a vitória na eleição e lá na África do Sul, as maiores seleções de futebol do mundo vão lutar para fazer gols e ganhar a Taça.       
                  Até lá, só “treinamentos” e especulações.
                   CONSELHO OU ORDEM?
                  O presidente Luis Inácio da Silva (o lulinha paz e amor) está preocupado com o que poderá acontecer na campanha eleitoral. Em razão disso, está pedindo (ou ordenando?) aos seus ministros que não “entrem no jogo sujo” da campanha. O ministro das Relações Institucionais, fazendo coro às palavras do chefe, disse que “o nosso bloco é o bloco da paz. A Dilma é da paz, a guerra está lá no PSDB”.
                    Lula não vai poder evitar as denúncias de irregularidades registradas no seu governo, identificadas e anunciadas pelo Tribunal de Contas da União, muito menos apagar as manchas provocadas pela união e acordos celebrados com políticos no naipe de José Sarney, representante – mor do que há de pior na política brasileira. Soma-se ao senador do Amapá, o ex-presidente Fernando Collor e o senador Renan Calheiros, formando o trio que para Lula era indigesto em 2002 e, agora em 2010, significa a esperança de se manter no poder via Dilma Rousseff.  Lula mudou e não quer passar o recibo... (Reproduzida a pedidos).            

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