... e que
Frente de Esquerda "vai criar uma alternativa para o modelo
oligárquico"
Presidente
da Embratur fala com exclusividade à nossa Reportagem, e diz que Frente
de Esquerda criada para apoiar Edivaldo Holanda Junior (PTC), em São
Luís, será extensiva ao interior do estado, "fortalecendo um projeto
político para 2014"
(Por Gil Maranhão, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)
(Brasília-DF, 23/07/2012) O presidente da Embratur, Flávio Dino, em entrevista exclusiva à Agência Política Real, afirmou que não ficará neutro nas eleições municipais deste ano, em seu estado, o Maranhão.
Disse,
ainda, que a Frente de Esquerda criada no primeiro semestre,
envolvendo partidos e lideranças que fazem oposição à família/grupo
Sarney, em São Luís e algumas cidades do interior do Estado visa
discutir e fortalecer um projeto político para o Maranhão com vistas as
Eleições de 2014 e criar uma alternativa de estado para por fim a modelo
oligárquico que impera no estado há cerca de 54 anos anos.
"Estou participando intensamente das eleições no Maranhão", afirmou, antes de seguir viagem à Londres, integrando a comitiva brasileira que participa, esta semana, da abertura da exposição Brazil at Heart (Brasil no Coração) para divulgar as belezas e os ícones da cultura brasileira durante os Jogos Olímpicos. Em Londres, também, segundo ele, a presidente Dilma vai lançar, no próximo dia 25, a nova campanha publicitária do Brasil no exterior, que tem como slogan "O mundo se encontra no Brasil, venha celebrar a vida", com investimento de R$ 50 milhões da Embratur, e que vai alcançar 100 países.
Líder
absoluto em todas as pesquisas de opinião pública para a prefeitura de
São Luís, feitas no primeiro semestre, e em todos os cenários de um
possível segundo turno, Dino foi obrigado a abortar a candidatura, após a
inesperada morte do seu filho ,Marcelo, de 14 anos, em Brasília, em
março deste ano.
Em
maio, ele oficialmente retirou a sua candidatura, divulgando uma nota na
imprensa, onde pedia desculpas as eleitores da capital maranhense
"Tive problemas pessoais
gravíssimos, que me impediram de disputar as eleições em São Luís",
reafirmou Flávio Dino à nossa Reportagem.
"Mais uma vez eu peço desculpas ao
povo de São Luís em não poder atender aos pedidos para que eu fosse
candidato, mas realmente não era possível neste momento, porque eu tinha
que prioirizar questões pessoais da maior importância", completou.
Contudo, o presidente da Embratur deixou claro que esse problema familiar "não me tira do processo político do Maranhão".
"Pelo contrário, tenho
participado ativamente, ajudando os nosso companheiros nas cidades do
Maranhão, levando adiante a mensagem da mudança, da renovação e da
esperança de que não aceita o Maranhao preso ao passsado, as pessoas
querem um Maranhão diferente", acentua.
Dino
ressaltou, ainda, que tem reforçado sua atuação em São Luís. "Tenho
ajudado, apoiado o nosso companheiro Edivaldo Holanda Junior, que é o
nosso candidato".
Interrogado
se a Frente de Esquerda criada em São Luís, em junho, reunindo partidos
de oposição ao grupo Sarney - como PTC, PCdoB, PDT, PSB e outros, e da
qual o deputado federal Edivaldo Holanda Jr. (PTC) é o representante na
disputa pela prefeitura, ficaria restrito às eleições municipais e à
capital do Estado, Flávio Dino foi enfático:
- É
um projeto político para o estado do Maranhão. Nós conseguimos unir os
partidos que apoiam a presidente Dilma, nacionalmente, mas que não
aceitam o domínio do Sarney no Maranhão, em praticamente em todas as
cidades do estado. E incorporamos também outros partidos.
Dino
acrescentou que a Frente de Esquerda "é bastante sólida e tenho a
expectativa que vá até 2014 e adiante, e sirva de uma alternativa de
governo ao nosso estado para por fim ao modelo oligárquico que
infelizmente ainda sobrevive no Maranhão"
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