O prefeito
João Castelo, candidato a reeleição, disse que deu a saúde pública um grande impulso
nesta administração, com a recuperação de 42 unidades de saúde que estavam em
estado de abandono, além da construção de novas unidades e do hospital do
Distrito Industrial, com vinte leitos, que pretende entregar em breve. Ele fez
a afirmação durante entrevista ao programa Ponto Final, da rádio Mirante AM. A
maior obra, no entanto, ainda está por vir: o hospital central de urgência e
emergência, que a prefeitura está construindo nos Altos do Calhau, frisou o
prefeito.
Castelo
afirmou que o maior empecilho para o início das obras foi ter sido enganado
durante muito tempo. Depois que percebeu a manobra, conta, partiu para a
construção do prédio em um terreno do município, “em mãos de particulares para
especulação”, que foi desapropriado pela prefeitura. “O Hospital Central será
um centro de alta complexidade e dará grande apoio ao Socorrão I e II”, previu.
Indagado
sobre a ausência de parcerias com o governo do estado, Castelo foi taxativo.
“Sempre busquei, mas nunca tive apoio, então fui buscar o Governo Federal, que
tem sido um grande parceiro da nossa administração. Não misturo o interesse do
povo com interesse político. A presidente Dilma tem nos dado todo apoio”,
afirmou.
Citou como
exemplo o Projeto de Mobilidade Urbana lançado pelo Governo Federal para
capitais acima de um milhão de habitantes, na ordem de R$ 430 milhões, que a
prefeitura de São Luis conseguiu aprovar.
“É um projeto extraordinário, estamos tocando a todo vapor para fazer a
concorrência até o fim do ano e, se Deus quiser, implantá-lo”, nos próximos 18
meses, que é o prazo para a execução”, emendou.
Ainda sobre
parcerias o prefeito disse que sempre defendeu a tese de que quando acaba a
eleição todo mundo tem de trabalhar, por isso sua administração tem pessoas de
todos os partidos. “Acho engraçado gente que, até outro dia, tinha mais de 300 cargos
na prefeitura, agora estar dizendo o contrário”, alfinetou.
Quando indagado
se tem preferência por algum adversário na hipótese de um segundo turno, Castelo
diz que adversário não se escolhe. Assume, porém, estar muito tranquilo com o
resultado apontado pelas pesquisas, mas prefere esperar o horário eleitoral na
TV pra mostrar o trabalho feito e apostar em um cenário ainda mais otimista.
“Quem sabe o povo não decide que nem terá segundo turno para que não se perca
tempo e eu continue projetando as coisas para o próximo mandato”, avaliou.
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