AS PRETENSÕES DE ROSEANA


Considerada ré em processo movido pelo Ministério Público Estadual e acolhido pela juíza Cristina Farias Leite, da 8ª Vara Criminal de São Luís, a ex-governadora Roseana Sarney que pretendia voltar ao cenário político, em 2018, como candidata ao Senado ou ao governo do Maranhão, vê frustrada as suas pretensões. Outros nove ex-auxiliares, inclusive o ex-candidato a deputado federal Claudio Trinchão e o atual secretário de Fazenda do prefeito Edvaldo Holanda Junior, Raimundo José Rodrigues, também, viraram réus, por participação em ação criminosa de concessão ilegal de incentivo fiscal.
Esse tipo de crime que causa prejuízo incalculável ao erário aconteceu nos governos de Roseana e de Lobão que, como contra partida eram beneficiados com apoios financeiros e político em suas campanhas. Burlar a legislação para se beneficiar é prática comum de governos descompromissados com os interesses da população e do próprio estado. Ainda bem que mesmo tardiamente a Justiça está sendo feita e os corruptos começam a sentir na pela os rigores (e não os favores) da Lei.
Devolver o dinheiro subtraído ilegalmente é punição leve pra essa gente. O ex-secretário da Fazenda, Claudio Trinchão bancou uma campanha à Câmara Federal, em 2014 a peso de ouro, naturalmente com a grana que conseguiu arrecadar ilegalmente daqueles que foram beneficiados com a fraude. A ex-governadora alega que não tem culpa nesse processo. Tem sim, afinal de contas ela era comandante supremo do esquema.
Todos os envolvidos, agora réus, vão responder pelos crimes que cometeram e outras irregularidades ainda podem surgir no futuro. Aguardem!...
PROJETTO DE FLÁVIO
O governador Flávio Dino começa a montar as peças com relação ao pleito de 2018. O seu projeto é ser candidato à reeleição, mas alguns amigos entendem que ele deveria disputar uma das duas cadeiras do Senado Federal que deixarão de ser ocupadas pelos senadores peemedebistas João Alberto e Edson Lobão, cujos mandatos terminam em 2018. Lobão já teria jogado a toalha e não será candidato. João Alberto ainda pensa no assunto. Os defensores da idéia de que Flávio deveria ir para o Senado entendem que lá na Câmara Alta ele teria condições de se projetar nacionalmente para disputar, em nome da esquerda, a Presidência da República em 2022 e evitaria um confronto com o atual senador Roberto Rocha que, por sua vez, pretende ser governador do Maranhão, já em 2018. Pode ser...
DEPOIS DA ELEIÇÃO...
O deputado Eduardo Braide (PMN), em discurso proferido da tribuna da Assembléia Legislativa para agradecer o apoio e o voto recebido do eleitorado de São Luís, aproveitou, também, para criticar Edvaldo Holanda Júnior e o governador Flávio Dino, pelo uso da máquina administrativa em prol da reeleição do atual prefeito. Realmente, na última semana da campanha, o governador Flávio Dino, ao declarar apoio ao pedetista deu a entender que manteria a parceria com a prefeitura, sem demonstrar que essa possibilidade haveria em caso de Eduardo vencer o pleito.
As obras realizadas a “tom de caixa” no período da campanha, que Braide considerou desperdício de dinheiro, já que elas não foram fruto de planejamento, foram (as obras eleitoreiras) recebidas com alegria nas comunidades beneficiadas e estimularam o voto a Edvaldo até daqueles que pretendiam seguir com Braide que concitou o povo a acompanhar e fiscalizar a administração pública, com mais afinco a partir de agora.
QUEIXAS
As redes sociais foram usadas com mais freqüência para agredir o candidato do PMN, mas o prefeito reclamava dos ataques desferidos contra ele. Os dois se queixaram disso durante toda a campanha. Agora, passado o período de “guerra” as coisas se acalmaram e a paz voltou a reinar não se sabe até quando. O secretário de Fazenda do Município, Raimundo Rodrigues foi um grande cabo eleitoral de Edvaldo, considerado réu junto com Roseana deverá pedir demissão do cargo ou ser demitido pelo prefeito que, certamente, não aceitará réu no exercício de um cargo de tamanha importância.
CORRUPÇÃO CONTINUA
Prefeitos de todo o país são denunciados quase que diariamente pelo Ministério Público. Poucos são afastados do cargo e uma minoria é condenada e presa. E quando isso acontece, em poucos dias ganha a liberdade. A corrupção continua no serviço público e não há polícia federal nem promotor que faça os corruptos recuarem nas suas investidas criminosas de saquear os cofres públicos.
SÃO JOÃO BATISTA
O vice-prefeito Júnior de Fabrício, que está à frente da administração do município desde quando o prefeito Amarildo Pinheiro foi afastado, por decisão judicial trabalha na organização da máquina para entregá-la, em janeiro, ao prefeito eleito João Dominici (PSDB) que venceu a eleição do último dia dois de outubro. Júnior de Fabrício tem comentado com amigos que tem tido muito trabalho devido à desorganização que encontrou na Prefeitura. Funcionários com salários atrasados e fornecedores cobrando suas faturas são partes do ingrediente nefasto herdado pelo atual prefeito.        

  


 
 

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