Nível de atividade volta a crescer na indústria da construção civil

Informação é da Sondagem da Indústria da Construção no Maranhão, pesquisa realizada pela FIEMA de 3 a 14 de outubro.

Em setembro, a indústria da construção civil do Maranhão registra aumento do nível de atividade e do número de empregados. É o que revela a Sondagem da Indústria da Construção no Maranhão, pesquisa realizada pela FIEMA - Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, com empresários do setor, no período de 3 a 14 de outubro. De acordo com o estudo, o nível de atividade apresenta um aumento de 9,4 pontos, e é o maior atingido desde novembro de 2015. Apesar da recuperação, que vem ocorrendo desde agosto, o índice marcou 44,1 pontos e continua abaixo do esperado (50 pontos). Já o aumento do número de empregados foi pequeno, registrando 34,1 pontos e permanecendo abaixo dos 50 pontos, o que indica nível baixo de emprego nas indústrias da construção civil. No Brasil, o nível de atividade apresenta queda pelo segundo mês consecutivo, e marca 41,5 pontos.


Na avaliação do terceiro trimestre de 2016, os indicadores de satisfação com a margem de lucro e com a situação financeira apresentam queda. A satisfação com a margem de lucro caiu de 35,1 pontos para 30,4 pontos, ao passo que o relacionado à situação financeira caiu de 37,1 pontos para 31,5 pontos, na comparação com o trimestre anterior. Como os indicadores permanecem abaixo dos 50 pontos, a queda indica alta insatisfação dos empresários maranhenses com a situação financeira e com o lucro operacional. Nacionalmente, os indicadores apresentaram leve aumento. O índice de satisfação com a margem de lucro alcançou 32,3 pontos, enquanto o da satisfação com a situação financeira ficou em 35 pontos.

A pesquisa também apontou que o índice de facilidade de acesso ao crédito alcançou 31,3 pontos nesse terceiro trimestre e registrou um aumento de 4,7 pontos, porém, está abaixo do esperado (50 pontos), o que indica que os empresários da construção civil enfrentam dificuldades no acesso ao crédito. O índice também sofre um leve aumento no resto do país, na passagem do segundo para o terceiro trimestre, subindo de 26,3 pontos para 28 pontos.

ENTRAVES
Com 41,7% das assinalações, a falta de capital de giro é um dos principais problemas enfrentados pelas indústrias da construção civil do Maranhão. Logo em seguida, ficou a elevada carga tributária, as taxas de juros elevadas e a falta de financiamento de longo prazo. Os três itens foram escolhidos por 33,3% dos respondentes.

EXPECTATIVAS
Os indicadores de expectativas, que no mês de agosto apresentaram retorno do otimismo do empresário, oscilaram para baixo dos 50 pontos, o que indica pessimismo do empresariado da construção civil. As expectativas para os próximos seis meses são de queda para o nível de atividade (49,4 pontos), para novos empreendimentos (48,3 pontos) e para número de empregados (42,7 pontos). Já em relação à compra de matérias-primas, as expectativas são otimistas ao atingirem 51,6 pontos.

A Sondagem da Construção Civil do Maranhão é elaborada mensalmente pela FIEMA em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Participaram da pesquisa empresas construtoras de edifícios, empresas de serviços e de obras de infraestrutura.

Coordenadoria de Comunicação e Eventos da FIEMA

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