Diz-se que no Brasil o Ano começa, sempre, depois do
Carnaval. Com os poderes constituídos em recesso, os dias que antecedem o
período de Momo, servem para comemorações, reorganização e planejamento das
ações futuras. Assim é que 48 horas após a ressaca, o presidente da República
reuniu ministros, presidentes da Câmara e do Senado e o governador do Rio de
Janeiro para discutirem a violência que transformou a mais bela capital do país
numa verdadeira praça de guerra, com o alarmante avanço do crime organizado,
culminando com assaltos, saques, assassinatos e a sociedade insegura e
apavorada.
A solução encontrada é extrema: intervenção no setor de
Segurança Pública, através de Decreto. Mas alguma coisa precisava ser feita,
concordam todos. E como dentro das próprias forças de segurança há indícios de
envolvimento em ilícitos, para se dar cabo a esses desmandos e desconfiança, a
intervenção surgiu como providência única. O importante é que a maioria da
população e das autoridades ouvidas aceita, de bom grado, a decisão adotada.
O senador Humberto Costa (PT) na primeira entrevista que
concedeu manifestou-se contrário e adiantou o voto contra o Decreto
presidencial. Já na segunda oportunidade admitiu o caos enfrentado pelos
cariocas, a extremidade da ação, mas já não mais falou em votar contra ou a
favor quando a matéria chegar ao Senado para ser discutida e votada, na próxima
terça-feira, uma vez que amanhã a Câmara Federal devera aprová-la conforme
previsão do presidente da Casa, Rodrigo Maia, também signatário do Ato.
Há detalhes a esclarecer sobre as ações a serem desenvolvidas
pelo interventor e sua equipe para extirpar essa desordem que colocou o Rio de
Janeiro nos olhos do mundo, como um dos estados mais violentos do mundo,
comandado pela bandidagem, sitiando comunidades, tomando bancos de assalto,
traficando drogas, matando inocentes, ameaçando autoridades e fazendo a
sociedade refém. O certo é que como estava não podia continuar! Passou da hora
de acabar com esses desmandos!
Como consequência do Decreto de Intervenção no Sistema de
Segurança Pública do Rio, praticamente a PEC que trata da Reforma da
Previdência, em tramitação na Câmara Federal, será sepultada para a alegria da
maioria do povo brasileiro.
A CORRUPÇÃO
Sergio Cabral, à frente do governo, instituiu com força
total a corrupção no estado do Rio de Janeiro. Fez escola e queria ser o
professor e beneficiário da “matéria” até o fim da vida. Hoje paga na cadeia
por parte dos crimes pelos quais é apontado como autor. Desfruta de
privilégios, mas sofre as consequências dos injustos, dos bandidos de
“colarinho branco” estabelecidos em todo o país. Depois chegará a vez de Lula e
do próprio Temer pagarem por tudo que fizeram contra o Brasil e os brasileiros.
Essa desgraça da corrupção que tomou conta das instituições
brasileiras, essa desconfiança gerada por ela no seio da sociedade tem que
acabar para o Brasil seguir em frente e fazer o nosso povo feliz. O basta na corrupção
significará um basta a muitas outras mazelas instaladas neste país de gente
ordeira e trabalhadora.
MEDO DA INVASÃO
Autoridades de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo
demonstram preocupação diante da possibilidade de traficantes, ladrões de
cargas, assaltantes de bancos e carros fortes que vinham atuando no Rio de
Janeiro, acuados, se transfiram para esses estados, cujas falhas no Sistema de
Segurança são latentes. Na verdade essa possibilidade existe, inclusive,
deveria ser motivo de preocupação para todos os governantes estaduais. Os
especialistas da matéria já comentam há algum tempo que quando a repressão ao
crime é eficaz nas capitais, os criminosos se deslocam para o interior desses
estados.
No Maranhão, por exemplo, essa estratégia é observada e
constatada e é por essa razão que, proporcionalmente, nas pequenas cidades
interioranas a criminalidade cresce a cada dia de forma assustadora. É preciso
manter o alerta, nesse sentido.
CARNAVAL TRANQUILO
De certa forma o carnaval maranhense transcorreu tranquilo, para a
alegria dos foliões. Tanto em São Luís como nas demais cidades não houve
registros de episódios de maiores proporções, como acontecia há alguns anos. Em
São João Batista, observei pessoalmente, só alegria sob o som que ficou a cargo
dos conterrâneos DJ Fábio Marley, Alex dos teclados, banda Maresia e Banda
Siricutico, além do Forró Swing, Banda Toda Boa (Fortaleza) e Levada do Téco,
Ely Cantor e Forró dos Plays.
EM OLINDA
No povoado de Olinda dos Aranhas (São João Batista), o tradicional Bloco
Aranhacesa, comandado pelo vereador Assis Araujo, reuniu domingo de carnaval,
desde as duas horas da tarde, uma verdadeira multidão na praça, em frente ao
comércio de Cesar. Muitos participantes também fizeram a alegria durante a
apresentação do Bloco Kai Pra Dentro da amiga Aline que se reuniu no bar Ivan. Os
blocos Os Coisa e Os Raparigueiros, no povoado Santana, também foi só animação.
Tranquilidade e alegria marcaram o carnaval deste ano na sede e nas comunidades
graças à iniciativa da Prefeitura que investiu pesado em Segurança.
PONTO DE ENCONTRO
Além de irmãos, sobrinhos, filhos, netos e genros, compadres
e afilhados nestes quatro dias de folia tive a honra de contatar com amigos
importantes para mim, como Zé Pinto, professor Batista Azevedo, Zeca de Sacico
e seu irmão Bina e demais familiares deles, ex-prefeito Eduardo Dominici,
ex-vereador e compadre José Francisco Aranha (Peruca), com quem mantenho uma
relação de amizade e respeito mútuo há décadas por se tratar de um cidadão de
bem, amigo leal e solidário a toda prova; Cesar de Juquinha e dezenas de outros
amigos que entre uma cerveja e outra trocamos ideias e destacamos o amor que o
nosso município recebe de todos os seus filhos, alguns de pés sempre fincados
na terra, outros como visitantes e participantes de todos os momentos festivos,
de absoluta alegria, como Carnaval, São João e em datas comemorativas, quando
sempre marcam presença.
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