AUMENTO SALARIAL


A crise econômica que o Brasil atravessa tem servido de justificativa para o congelamento dos salários de servidores públicos de todos os níveis. Mas, sabemos que ao longo dos anos a corrupção e a má aplicação dos recursos, contribuíram para a quase falência do país e não os parcos reajustes pontuais que vem sendo dados a algumas categorias dos servidores. O que gerou maior repercussão foi aquele que os próprios ministros do Supremo Tribunal Federal, de mais de 16% deram a eles mesmos e aos demais membros do Poder Judiciário em esferas inferiores e do Ministério Público. Com esse exemplo nada republicano, ao apagar das luzes do ano judiciário, felizmente, o ministro Lewandowski concedeu Liminar mantendo o reajuste salarial para servidores federais, em desacordo a uma Medida Provisória editada pelo presidente Michel Temer adiando para o ano de 2020, o que estava previsto para 2019, muito inferior ao que os ministros aprovaram a eles mesmos (4,5 %).
A medida motivou economistas respeitáveis, porém, insensíveis a criticarem com veemência esse feito que apenas repõe parte da perda que o funcionalismo vem sofrendo nos últimos anos. Afinal, há quase uma década o conjunto dessa importante categoria está com os salários congelados, sob a alegação do fator crise a que foi submetido o país pelos corruptos e aproveitadores do dinheiro público, como empresários desonestos que se aproveitando das facilidades e do comprometimento daqueles que comandam o país, elevam o valor de obras e lucram bilhões de reais, além de comprarem consciências e transformarem o Brasil em absoluto caos, deixando estradas intrafegáveis, cidades alagadas e a população, apesar de empobrecida, pagando a conta.
O Brasil não está em crise porque o número de funcionários cresceu nos últimos anos, decorrente da ampliação da máquina administrativa. Pelo contrário, há espaços para preenchimento de vagas existentes, mas, ao invés de o governo promover concurso público para os cargos efetivos, prefere nomear temporariamente (sem concurso) para se fortalecer politicamente, eleger afilhados e aliados para as casas parlamentares e garantir privilégios e destaque na vida pública. Políticos prometem como nunca e, como sempre, nada cumprem. É um descaramento sem precedente o que se observa na política brasileira conforme registro diário nos órgão de comunicação, apesar da Lava Jato.
A Justiça, partícipe desse processo de “prende e solta”, entra no rol dos poderes que deixam de merecer a confiança de grande parcela da população, cuja maioria sofre por falta, exatamente, de uma justiça célere e comprometida com os reais direitos dos mais necessitados que todos os dias clamam exatamente, por ela: Justiça. 
TOMA LÁ DA CÁ
A parceria entre o prefeito de São Luís e o presidente do IPHAN culminou com o entendimento de inaugurar metade das obras, segundo eles, já concluída, da Rua Grande. Essa inusitada decisão tem uma razão, de acordo com a análise de atentos observadores: depois da posse do novo Governo, com Bolsonaro à frente, o dirigente do Instituto deverá ser substituído, então entregar à população uma obra inconclusa seria a única forma de fixar a imagem dos dois homens públicos na cabeça da população.
E tem mais: Ainda, os observadores analisam que dá notoriedade ao presidente do IPHAN, justificaria uma suposta nomeação dele, futuramente, para um cargo de grande relevância na Prefeitura da capital. Quem duvida da concretização do “toma lá da cá” dessa regra espúria recorrente na política brasileira?   
VOTO ABERTO
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) não quer acatar a decisão do Supremo Tribunal Federal que recomenda que a nova Mesa Diretora do Senado seja eleita no processo de voto aberto. O representante alagoano prefere, como conhecedor profundo da posição e comportamento de grande parte dos colegas, incapazes de reagirem à pressão do Palácio do Planalto, quer impor o voto secreto e ser candidato a presidente da Casa. 
NATAL
Mas, hoje é Natal. Dia do Nascimento de Jesus Cristo que aos 33 anos morreu crucificado para salvar a humanidade. Data em que as famílias se reúnem para louvar e agradecer ao nosso Deus; Pedir perdão pelos pecados cometidos. A Ceia Natalina é indispensável em todos os lares ou em bons restaurantes para os mais aquinhoados. A felicidade reina, nos corações dos cristãos, mas, não esqueçamos, daqueles que clamam por justiça, dos que passam fome, desabrigados e desempregados, sem chance de viver dignamente. O Brasil é um país injusto, onde quase metade da sua população vive abaixo da linha de pobreza, outro segmento é considerado miserável, enquanto pouco mais de um por cento detém a riqueza absoluta, nem sempre adquirida com honestidade.
Enfim, hoje é Natal e aproveitando, nós que ocupamos este espaço todos os domingos comentando e criticando os maus e bons feitos, nesta coluna, desejamos a todos, indistintamente, felicidade, paz e amor na esperança de que o ano de 2019 que se aproxima seja menos desigual e que os brasileiros não testemunhem mais atrocidades, violência e injustiças até aqui presentes no dia a dia das nossas vidas.   
MENSAGEM
O prefeito de São João Batista, engenheiro João Dominici, em nome da sua família, através de mensagem enviada à coluna, deseja ao povo maranhense, especialmente aos amigos e conterrâneos de São João Batista, votos de um Feliz Natal e um próspero e venturoso Ano Novo.  
  “Que a Paz, o Amor e a fraternidade ocupem o lugar do ódio e da incompreensão, neste ano de 2019, que se aproxima e que Deus, na sua bondade abençoe a todos nós”. 

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