Impossível alcançar o progresso sem estradas



No Maranhão as estradas estão sem manutenção há algumas décadas  por falta de vontade política dos governos estadual e federal. As BRs apresentam, em vários trechos, uma quantidade imensa de buracos e crateras capazes de atrasar viagens em muitas horas, encarecendo o frete e aumentando o cansaço dos caminhoneiros que cortam esse Brasil de ponta a ponta todos os dias e possibilitando a ocorrência, quase diária, de acidentes e prejuízos incalculáveis.

Nas rodovias estaduais a situação não é diferente e o desinteresse do governo fica claro quando se percebe o tempo gasto na execução dos serviços de recuperação. Na MA-014 o atual governo “trabalha” há mais de um ano e não consegue concluir nada e/ou quando consegue melhorar um pequeno trecho quando parte pra outro, este começa a apresentar os buracos e, assim, devido a demora e a péssima qualidade do material usado na “obra” é difícil alguém acreditar que ela seja, um dia concluída. 
Assim, não é possível, a não ser na visão do governador e dos seus aliados vislumbrar o progresso e o desenvolvimento do Maranhão por algum tempo. Com todos os recursos enviados pelo governo federal, por causa da pandemia do coronavírus, o governo do Estado gasta milhões e milhões de reais para propagar os “grandes feitos” na rede da saúde pública com construções de hospitais de campanha, medicamentos, leitos em hospitais particulares, equipando outras casas de saúde, contratação de profissionais da área etc. 

Esse trabalho em espécie, porém, não isenta o governo de outras responsabilidades como, por exemplo, a manutenção de estradas trafegáveis, educação qualificada, segurança pública, saneamento e atenção aos que não dispõem do mínimo para sobreviver com dignidade. 

A pandemia do coronavírus pegou todos os governos estaduais de “calça curta” e se não fora a transferência de recursos federais emergenciais a situação seria de calamidade extrema. E o mais lamentável é que em vários, apesar da situação de grande sofrimento da maioria da população, os corruptos se aproveitam da situação para roubarem o dinheiro público.

O Brasil parou por quase quatro meses. Com a flexibilização, decretada nos estados, uns de forma precipitada provocando o abre e fecha do comércio e da indústria e de outros setores considerados não essenciais, espera-se que tudo volte ao normal em breve. Mas, como foi dito acima, em que pese a gravidade da situação na saúde, os governantes não estão impedidos de realizar obras e serviços que fomentem o desenvolvimento e o progresso do estado, nas áreas de infraestrutura,  saneamento educação e segurança. 

Vamos minimizar os gastos com propaganda pelos interesses políticos e pessoais e priorizar o atendimento às reivindicações da sociedade.    
  
      

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