O ódio caracteriza a política



Fala-se há muito tempo de um tal gabinete do ódio instituído no Palácio da Alvorada, em Brasília, que seria comandado por bolsonaristas sob a coordenação do próprio presidente Bolsonaro. Eu,
particularmente, não sou identificado como bolsonarista por questões ideológicas, também, não poderia ser lulista porque durante a minha vida inteira combato a corrupção, colidindo naturalmente com as práticas do Lulismo e do PT.

Completamente fora dos dois grupos políticos de maior evidência no Brasil, hoje sinto-me a vontade
para levar os leitores a fazerem uma reflexão sobre este momento que a Nação experimenta, com
agressões mutuamente desferidas pelos dois grupos. 

Vejo, porém, que os lulistas ou comunistas, como
fazem questão de se identificarem, mesmo não o sendo ideologicamente falando, despejam mais ódio e de forma feroz contra os bolsonaristas, tentando impor a posição que eles defendem com relação à política e aos políticos brasileiros. Ou seja, são adoradores da falta de ética, moral e respeito. Quanto a isso não posso ficar surpreso.

Ditadores odientos e com o coração cheio de maldades, eles se acham os donos da verdade e trocam o diálogo por insultos contra quem contraria as suas confusas ideias sobre a realidade em que vivemos. Não podemos viver entre dois extremos: de um lado com um governo em alguns momentos indeciso, demostrando incompetência, porém firme no combate à corrupção, e de outro uma oposição ferida porque deixou de usufruir as benesses do poder, fruto da corrupção desenfreada que existia no país. Acabou a mamata e agora fazem vaquinha na internet convocando seus "militantes doutrinados" a contribuir e levantar caixa para 2022.

Eu não sou profeta, mas logo após a prisão de Lula e outros medalhões do empresariado e da política
escrevi vários artigos prevendo que os acusadores terminariam no lugar dos culpados, na ótica do
Supremo Tribunal Federal. Hoje vimos o ex-presidenciário Lula, livre, e o ex-juiz Sérgio Moro sob suspeição. O tempo vai passar e tudo voltará ao normal e o filme no futuro não terá a participação de "bandidos" e nem de "mocinhos", ou seja, a famosa "água com açucar".

Convém a todos defenderem as mudanças. Impor não. Ao povo cabe escolher livremente os seus
governantes e representantes. À sociedade em geral cabe respeitar a decisão, sem ódio e sem revanchismo. O ódio faz mal à alma e quando distilado fere às pessoas. Tenhamos respeito às
divergências de pensamento e opiniões, mas dentro dos limites da prudência.

O que se observa hoje é que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada no Senado Federal se transformou em um robusto "gabinete do ódio". Composta por vários senadores de passado reprovável, acusados da prática de corrupção, pretende a qualquer custo levar o presidente Bolsonaro a ser carimbado com o rótulo de corrupto para que todos, com a mesma pecha se apresentem como iguais: corruptos, safados enganadores do povo.

O presidente, enquanto for considerado um chefe de governo honesto, que comabate e impede essa prática será visto com desconfiança e raiva pelos perversos malfeitores do dinheiro público. Não se sabe como vai terminar essa história, mas se ficar provado que não houve crimes por parte do governo no decorrer do trato da pandemia no Brasil, Bolsonaro se salvará, caso contrário passará a integrar
essa salada podre e repugnante.

É necessário entender que do contingente que odeia Bolsonaro a maioria é formada por políticos e
grupos econômicos (exemplo a Rede Globo), que tiveram os seus interesses financeiros contrariados.
Observar esse fato é importante para se entender que ninguém está preocupado com o Brasil ou com a
população, mas com o próprio umbigo.

Não torço pela desgraça de ninguém, mas rogo que o Brasil prospere, que os empregos voltem, que a economia se restabeleça e que o nosso povo se despeça da angústia e da desesperança, viva um futuro promissor, sem fome, e livre dos ladrões que se estabeleceram na política, nos tribunais e nas casas parlamentares. Que o futuro governo, seja lá comandado por quem, seja imbuido de bons
propósitos e honesto. Chega de roubalheira, chega de ganância, chega de bandidagems e de
hipocrisia.

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