IPAM deixa de arrecadar R$ 40 milhões por decisão da presidente do órgão

 


O instituto de Previdência e Assistência do Município – IPAM – mantinha com a Patti Contrato para a Recuperação da Compensação Previdenciária, até quando foi surpreendida em uma reunião no gabinete da presidente, Nádia Quinzeiro , com um pedido de “distrato amigável” com a Patti, na presença do advogado André, do superintendente da instituição e da presidente acima mencionada.
A surpresa foi tamanha, porque a empresa havia recuperado para os cofres do IPAM, nos últimos dois anos mais de R$ 40 milhões. Na reunião, que aconteceu em fevereiro de 2021, foi feito um acordo verbal, quando a presidente prometeu que com o aceite do “distrato amigável” seria efetuado o pagamento de duas notas fiscais pendentes, no prazo de 10 dias, promessa não cumprida. Detalhe: a empresa nunca assinou o distrato.

O prazo correu e após o processo ter passado e sido homologado pela CGM, uma das notas foi paga, a de menor valor (e com atraso).

Depois disso e até hoje, segundo informações, a empresa não recebeu a segunda nota fiscal e não consegue mais contato com a presidente do IPAM. Nem explicações porque o processo foi cancelado a pedido do referido instituto.

Com o cancelamento de forma intempestiva do contrato, o IPAM deixou de arrecadar mais de R$ 50 milhões e até hoje não fez outro processo licitatória, o que significa perda de recursos financeiros. O entendimento é a melhor forma de resolver pendências e não causar prejuízos aos cofres públicos. 



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